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Estado de Minas

Geddel, Cunha e Joesley s�o indiciados na opera��o 'Cui Bono'

Segundo a PF, foram identificados crimes de corrup��o ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organiza��o criminosa, forma��o de quadrilha e obstru��o � investiga��o


postado em 09/06/2018 09:24 / atualizado em 09/06/2018 13:18

(foto: EVARISTO SA/AFP - Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil - VANESSA CARVALHO/AFP)
(foto: EVARISTO SA/AFP - Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil - VANESSA CARVALHO/AFP)

Ao concluir o inqu�rito da opera��o Cui Bono?, a Pol�cia Federal indiciou 15 pessoas, entre elas o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (MDB-RJ), o corretor L�cio Funaro, o ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto e os empres�rios Joesley Batista, do Grupo J&F, Henrique Constantino, da Gol, e Marcos Molina, da Marfrig. A lista dos indiciados foi revelada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Deflagrada em janeiro de 2017, a Cui Bono? investiga se Geddel, vice-presidente de Pessoa Jur�dica da Caixa de 2011 a 2013, cobrava propina para liberar empr�stimos. Investigadores suspeitam que o emedebista fornecia informa��es privilegiadas para Cunha, Funaro e Cleto.

Segundo a PF, foram identificados crimes de corrup��o ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organiza��o criminosa, forma��o de quadrilha e obstru��o � investiga��o de crime praticado por organiza��o criminosa.

No pedido que deu origem � opera��o, o procurador Anselmo Lopes disse que mensagens encontradas no celular de Cunha apontavam a solicita��o de propina a empresas interessadas em empr�stimos da Caixa. "Os di�logos n�o deixam d�vidas de que Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha buscavam contrapartidas indevidas nas diversas empresas, visando � libera��o de cr�ditos que estavam sob a gest�o da vice-presid�ncia de Geddel", disse Lopes.

Em uma das mensagens, de 30 de julho de 2012, Geddel diz a Cunha que o "voto sai hj' - sobre um empr�stimo a Marfrig. No outro dia, Geddel envia novamente a Cunha informa��es sobre aprova��es de cr�dito da Marfrig. Ap�s informar que o voto foi favor�vel a duas opera��es da empresa, de R$ 300 milh�es e R$ 50 milh�es, Geddel sinaliza que estava feito o que lhe cabia. "Opini�o de voto: favor�vel. J� foi, agora � vc", diz.

O advogado de Funaro, Bruno Espi�eira, afirmou que ele "segue colaborando com as autoridades, respeitando todas as cl�usulas do seu acordo". Procurados, os outros indiciados n�o responderam at� a publica��o desta mat�ria. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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