
As camisas vermelhas para quem quer torcer para o Brasil na Copa do mundo “sem ser confundido com um manifestante”, como prometem seus criadores, fizeram tanto sucesso que tem at� falsifica��es � venda. Os modelos se multiplicaram na internet e h� at� quem burle uma liminar judicial para estampar o s�mbolo da Confedera��o Brasileira de Futebol (CBF), s� que no layout antigo, quando o nome era Confedera��o Brasileira de Desportos (CBD).
O alerta de falsifica��o foi emitido pela designer mineira Lu�sa dos Anjos Cardoso, dona da primeira camisa vermelha da sele��o a ganhar fama nas redes sociais. “Copiaram exatamente o meu produto. Usaram minhas fotos e at� a minha descri��o, colocando o meu nome, instragram e tudo mais, e com um valor abaixo do meu”, informou aos clientes em post no Facebook.
Lu�sa, que vende as camisas por R$ 45 na internet, pediu que perfil das camisas vendidas a R$ 39 seja denunciado. “� golpe”, definiu. Ela precisou mudar o modelo da blusa porque a CBF conseguiu uma liminar na Justi�a proibindo o uso de sua marca. No lugar, foi escrito Brasil.
H� um outro modelo de camisa vermelha da sele��o vendido pelo Facebook no perfil “Camisa vermelha da sele��o”, que tamb�m disponibiliza uma blusa preta. No espa�o tamb�m h� den�ncia de pl�gio.
Camisa vermelha da CBD
Ao contr�rio do modeloda mineira, as camisas vermelhas para a Copa com o s�mbolo da CBD n�o s�o anunciadas. Um militante de esquerda que vende o material e prefere n�o se identificar diz que j� est� no terceiro lote das vendas. S� nas �ltimas duas semanas foram vendidas 300 blusas.
“Os coxinhas foram para a rua bater panela com camisa da sele��o e hoje est�o com vergonha, ela virou s�mbolo junto com o pato da Fiesp”, afirmou. O militante acredita que o fato de a Copa ser na R�ssia, que adota o vermelho na camisa, tamb�m tenha contribu�do.
As camisas s�o vermelhas com a foice e o martelo e o s�mbolo da CBD. Atr�s o comprador pode optar por n�o vir nada escrito ou ter o n�mero 13 e o nome do Brasil gravado.
O vendedor disse, mesmo sem propaganda por conta da proibi��o do uso do s�mbolo da CDB, as vendas est�o crescendo. “Comecei no Rio e s� essa semana j� recebi mais de 30 liga��es de Minas Gerais e v�rios pedidos de Curitiba”, conta.