A pr�-candidata � Presid�ncia da Rep�blica pela Rede, Marina Silva, se apresentou como uma veterana na corrida pelo Planalto ao iniciar seu discurso no F�rum realizado nesta segunda-feira, 18, em S�o Paulo, pela Uni�o da Ind�stria de Cana-de-A��car (Unica).
"Saindo pela terceira vez na corrida eleitoral tenho de trazer um olhar sobre uma sa�da para esses problemas", disse. "Quero participar do debate. N�o quero entrar no embate, entro no processo para oferecer a outra face", completou.
A ambientalista disse que a crise n�o se resolve com passe de m�gica, mas com decis�es pol�ticas. Ela repetiu que pretende governar com "os melhores de todos os partidos". "Composi��o do governo n�o ser� com fisiologismo, mas com vis�o program�tica", disse.
A pr�-candidata fez acenos ao agroneg�cio ao elogiar o projeto RenovaBio, o qual chamou de um projeto com vis�o antecipat�ria, que adiantou solu��es para quest�es ambientais que o Brasil e o mundo precisaram encarar.
"O Brasil tem um lugar para ocupar e eu n�o tenho d�vida que os senhores est�o apontando um caminho e uma nova maneira de caminhar", disse.
Sobre a forma��o de pre�os dos combust�veis e da Petrobras, Marina disse que a estatal disp�e de mecanismos para "manejar essa situa��o sem perder a perspectiva que deve estar submetida pela l�gica de mercado".
"A Petrobras n�o importa todo seu combust�vel. Com base nisso, a empresa poderia manejar mais adequadamente o pre�o do seu combust�vel", completou. "Varia��o do pre�o de combust�vel n�o deve ser repassada ao consumidor todo dia", disse.
Marina foi questionada sobre a reforma trabalhista e respondeu que ela precisa de repara��es. "N�o � razo�vel uma lei dizendo que negociado se sobreponha ao legislado."