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Estado de Minas

Economista de Alckmin, Persio Arida critica teto de gasto

Medida foi aprovada no in�cio do governo do presidente Michel Temer (MDB) com a ajuda do PSDB do pr�-candidato Geraldo Alckmin


postado em 03/07/2018 00:12 / atualizado em 03/07/2018 07:53

Economista Pérsio Arida(foto: Daniella Sasaki/Esp. CB/D.A Pres - 02/08/2013)
Economista P�rsio Arida (foto: Daniella Sasaki/Esp. CB/D.A Pres - 02/08/2013)

S�o Paulo - Coordenador do programa econ�mico do pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica Geraldo Alckmin (PSDB), o economista Persio Arida criticou nesta segunda-feira, 2, o chamado teto dos gastos, uma emenda � Constitui��o que foi aprovada no in�cio do governo Michel Temer, em 2016, e consiste em limitar o crescimento das despesas p�blicas � infla��o do ano anterior, por um prazo de 10 anos, prorrog�veis por mais 10.

"Uma medida como essa para 20 anos n�o faz sentido, voc� n�o pode engessar os gastos, porque a economia � din�mica", disse o economista, em evento promovido pelo deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), que tentou ser escolhido pr�-candidato do PSDB ao governo do Estado, mas perdeu pr�vias para o ex-prefeito de S�o Paulo Jo�o Doria. Pesaro � candidato a mais um mandato na C�mara.

Apesar da cr�tica ao teto dos gastos, Arida considera que, dado o desequil�brio fiscal no qual o Pa�s se encontra, a medida � �til "no momento, por dois ou tr�s anos". "Sem o teto, o Congresso vai inventar gastos o tempo todo. Mais pra frente, podemos at� rever, mas no momento ele � �til", afirmou o economista, que foi presidente do Banco Central (BC) no governo de Fernando Henrique Cardoso e fez parte da equipe que elaborou o Plano Real.

O teto dos gastos � frequentemente apontado pelo presidente Michel Temer como uma das medidas do seu governo para "modernizar" o Pa�s e uma das provas de que seu governo � "reformista" e comprometido com o ajuste fiscal. A bancada do PSDB votou integralmente a favor da emenda � Constitui��o. Neste ano, Alckmin chegou a criticar a medida, por esmagar o investimento e o custeio, mas negou a possibilidade de revog�-la caso seja eleito presidente.

Arida tem dito em suas palestras que, para o Brasil voltar a crescer a um ritmo de 4% ou 5%, � necess�rio equilibrar as contas p�blicas. "Quando a parte fiscal est� desequilibrada, todo o resto sai do equil�brio", disse. Para ele, o pior n�o � ter d�ficit, mas sim ter uma d�vida alta.

"Est� tudo bem se voc� n�o deve nada e fica pendurado no banco. O problema � se antes voc� j� devia muito", acrescentou. O objetivo de Alckmin, segundo ele, � zerar em dois anos o atual d�ficit de 2,5% do PIB e transform�-lo em super�vit de 2% no fim do quarto ano de mandato.

No evento de hoje, que contou basicamente com lideran�as da sociedade ligadas a Pesaro, n�o necessariamente vinculados ao PSDB, Arida foi mais t�mido ao se referir a outros candidatos. Em eventos anteriores, principalmente aqueles com plateia do mercado financeiro, ele dedicou boa parte dos seus discursos para criticar o deputado federal Jair Bolsonaro, pr�-candidato a presidente pelo PSL e um dos principais advers�rios de Alckmin na disputa por votos de eleitores que rejeitam o PT.

Dessa vez, Arida voltou a ressaltar que Bolsonaro tem um hist�rico de vota��es na C�mara alinhadas com as bancadas de esquerda, o que seria contradit�rio com a tentativa do deputado de se mostrar como um candidato liberal, principalmente depois que passou a ser assessorado pelo economista Paulo Guedes. Disse tamb�m que � necess�rio ter experi�ncia para fazer ajuste fiscal e formar alian�as no Congresso, credenciais que, segundo economista, somente Alckmin tem.


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