(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

'Eu nem sairia de Curitiba', diz Lula a advogado

Defesa argumenta que decis�o do desembargador deveria ter sido executada, mesmo que fosse derrubada na sequ�ncia


postado em 09/07/2018 18:24 / atualizado em 09/07/2018 18:45

(foto: / AFP / Nelson ALMEIDA )
(foto: / AFP / Nelson ALMEIDA )

Descrente de que poderia ficar solto por muito tempo, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) afirmou a advogados que o visitaram nesta segunda-feira, 9, na Superintend�ncia da Pol�cia Federal de Curitiba, onde cumpre pris�o, que n�o deixaria a capital paranaense caso tivesse sido solto no domingo.

"Para onde Lula iria correr? � uma pessoa conhecida, sabe de suas responsabilidades. Ele me disse claramente: 'Eu nem sairia de Curitiba, ficaria esperando o que decidiriam a meu respeito, porque sabia que isso n�o iria longe'", declarou o ex-ministro da Justi�a e advogado do PT, Eug�nio Arag�o, ap�s a visita ao ex-presidente.

O petista recebeu a visita de cinco advogados. Al�m de Arag�o, estiveram na sede da PF em Curitiba Rodrigo Zanin e Luiz Carlos da Rocha, da �rea criminal, e Luiz Fernando Casagrande Pereira, advogado eleitoral, Manoel Caetano, constitucionalista. Conforme Zanin, Lula se manteve sereno mesmo diante da negativa da soltura.

Arag�o e Zanin argumentaram que, mesmo que fosse revertida no dia seguinte, a decis�o do desembargador federal Rogerio Favreto concedendo a liberdade ao ex-presidente deveria ter sido cumprida. Arag�o disse que as regras processuais, de compet�ncia e jurisdi��o foram "subvertidas" com as decis�es posteriores a da soltura.

"O tema levado pelo habeas corpus era o direito de o Lula poder fazer campanha como pr�-candidato � Presid�ncia. Esse tema nunca foi levado � Justi�a. Foi com base nisso que ele (Favreto) decidiu", declarou Arag�o, afirmando que a liminar s� poderia ser revertida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF4) ou por tribunais superiores, mas apenas ap�s o t�rmino do plant�o de Favreto.

Zanin disse ainda que a defesa criminal do ex-presidente est� estudando a possibilidade de complementar os recursos judiciais j� nos tribunais superiores com os fatos ocorridos neste domingo. "A defesa t�cnica sempre chamou aten��o para o fato de que o ex-presidente n�o estava tendo acesso a um julgamento justo e imparcial", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)