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Estado de Minas

PT intensifica mobiliza��o por milit�ncia e tenta frear perda de aliados


postado em 11/07/2018 12:48 / atualizado em 11/07/2018 12:53

S�o Paulo - O PT aproveitou a repercuss�o do imbr�glio jur�dico sobre a pris�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Opera��o Lava-Jato, ocorrido neste domingo, 8, para reacender a mobiliza��o da milit�ncia e dar f�lego �s conversas para a forma��o de alian�as.

Enquanto preparam uma agenda de manifesta��es para as pr�ximas semanas, os dirigentes petistas sentaram-se � mesa com outras legendas neste in�cio de semana na esperan�a de neutralizar a movimenta��o de aliados hist�ricos na dire��o de outros candidatos nas elei��es 2018.

Nesta ter�a-feira, 10, pela manh�, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o vice-presidente Marcio Macedo e o deputado Paulo Teixeira (SP) encontraram-se em Bras�lia com o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

Na reuni�o, ouviram de Siqueira que o partido de fato considera apoiar o pedetista Ciro Gomes na corrida ao Planalto. O PT reiterou, ent�o, o desejo de selar um acordo nacional com o PSB e refor�ou a disposi��o de apoiar candidatos pessebistas em Estados estrat�gicos, como Pernambuco.

O PSB pernambucano � um dos maiores defensores de uma alian�a com o PT, uma vez a legenda torce pela retirada da pr�-candidatura de Mar�lia Arraes (PT) ao governo do Estado.

"Ele (Siqueira) disse que o PSB est� entre duas tend�ncias, que � o PT e o PDT. O que discutimos foi o apoio ao Lula em uma alian�a formal", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) ao Estad�o/Broadcast.

Os petistas aguardam a defini��o do PSB entre os pr�ximos dias 20 e 22. "Este di�logo serviu para afirmar nossa disposi��o. Tem muitos lugares em que interessa ao PSB um apoio nosso", comentou o parlamentar.

Ainda nesta semana, Gleisi deve viajar a Pernambuco para conversar com o governador Paulo C�mara. A senadora tamb�m pretende ir � Para�ba, onde deve se reunir com Ricardo Coutinho, tamb�m do PSB. Mesmo que os pessebistas fechem com o PDT, os petistas avaliam que a sigla pode ficar dividida e se alinhar ao PT. "O PSB � o partido que n�o se unificou nem para apoiar o Eduardo Campos (em 2014), ent�o n�o temos a inten��o de achar que n�s vamos ser o fator de unidade do partido que n�o caminhou junto nem quando teve candidato", disse o l�der do PT na C�mara, Paulo Pimenta (RS). "Temos uma alian�a priorit�ria com PSB e PCdoB", refor�ou.

Ainda mantendo o discurso de que Lula ser� o candidato, l�deres do PT citam entre aliados priorit�rios tamb�m o PCdoB, outra legenda cortejada por Ciro.

Na segunda-feira, 9, ap�s reuni�o da Executiva Nacional com o conselho pol�tico da campanha presidencial, representantes do comando petista tamb�m se reuniram em S�o Paulo com o presidente do Pros, Eur�pedes J�nior. No encontro, Gleisi, o vice-presidente Marcio Macedo e o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad - tido como poss�vel plano B a uma chapa encabe�ada por Lula - pediram o apoio do Pros � candidatura presidencial.

Mobiliza��o


Nas ruas, o partido espera mobilizar a milit�ncia com atos at� o dia 15 de agosto, quando promete reunir apoiadores para registrar a candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Bras�lia, e intensificar esfor�os na Justi�a Eleitoral relacionados a uma poss�vel liberta��o do ex-presidente.

Na pr�xima sexta-feira, 13, est� programado um dia nacional de mobiliza��o em diversas cidades. Em S�o Paulo, o partido pretende organizar um ato na Avenida Paulista. Ao mesmo tempo, centrais sindicais devem realizar uma plen�ria em frente ao Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4), em Porto Alegre, principal palco do "vai-vem" de decis�es no �ltimo domingo.

Em 18 de julho, apoiadores de Lula querem aproveitar o dia em que se lembra o nascimento do ex-presidente da �frica do Sul Nelson Mandela para organizar um "ato mundial" denominado "Mandela livre, Lula livre", pedindo a liberdade do petista e comparando a situa��o de Lula com a do l�der sul-africano.

De 10 a 15 de agosto, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) prepara uma jornada com militantes saindo de v�rios lugares do Pa�s em dire��o a Bras�lia. Al�m disso, um abaixo assinado em defesa do ex-presidente vai circular entre apoiadores nas manifesta��es e na internet. "Vai haver um movimento crescente daqui para frente", declarou o deputado Paulo Teixeira.

Justi�a


Na frente jur�dica, os esfor�os para reverter a condena��o e a pris�o de Lula deve voltar � banca de criminalistas que o defendem no Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados n�o participaram da articula��o de deputados para pedir um habeas corpus no Tribunal Regional Federal na sexta-feira passada, 6.

Al�m de Pimenta e Teixeira, Wadih Damous (PT-RJ) tamb�m foi autor do pedido de habeas corpus. Esse time ainda avalia se e como v�o recorrer a inst�ncias superiores para insistir no pedido. Nesta ter�a-feira, a presidente do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), Laurita Vaz, j� negou um negou habeas que pedia a liberdade do ex-presidente.

Nos �ltimos dias, Lula e aliados t�m admitido n�o ter mais esperan�as na Justi�a para livr�-lo da pris�o. A �nica condi��o para a liberdade, citam, seria o Supremo pautar as a��es que questionam a possibilidade de pris�o ap�s condena��o em segunda inst�ncia e revisar o entendimento vigente na Corte.


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