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Estado de Minas

'Marcinho VP deu entrevistas, Lula n�o pode?', questiona Gleisi

A senadora e presidente nacional do PT est� em Recife, onde tamb�m discutiu sobre o calend�rio de atos em defesa de Lula que deve culminar com o registro da candidatura dele no dia 15 de agosto


postado em 12/07/2018 11:48 / atualizado em 12/07/2018 11:58

Senadora Gleisi Hoffmann(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press -08/06/2018)
Senadora Gleisi Hoffmann (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press -08/06/2018)

Recife - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta quarta-feira, 11, na sede do partido em Recife, Pernambuco, a ju�za Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que proibiu o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso pela Opera��o Lava-Jato, de participar de entrevistas e da conven��o do partido.

A senadora disse que lamentava a decis�o porque "at� Marcinho VP, traficante, deu entrevistas". Gleisi acusou o Judici�rio de transformar o Brasil em uma "republiqueta de bananas".

"Um criminoso deu entrevistas, o presidente Lula que � a maior lideran�a popular desse pa�s e est� com seus direitos pol�ticos preservados n�o pode dar entrevistas? O que se faz com Lula � uma injusti�a atr�s da outra, mas o povo n�o vai abandonar ele. Essa persegui��o pol�tica est� ficando feio para o Brasil no mundo. As pessoas olham e dizem: republiqueta de bananas que n�o tem uma democracia forte, que n�o respeita suas institui��es", afirmou a senadora.

Gleisi tamb�m criticou a Procuradora Geral da Rep�blica, Raquel Dodge, por acusar o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4) Rog�rio Favreto de prevarica��o ao conceder habeas corpus ao ex-presidente petista enquanto estava de plant�o do domingo passado, dia 8.

"[S�rgio] Moro n�o prevaricou impedindo o cumprimento da senten�a pela Pol�cia Federal? N�o observando o devido processo legal? Em que pa�s estamos vivendo?", questionou a dirigente do PT.

Alian�a

Durante quatro horas, Gleisi esteve reunida com a c�pula do PT em Pernambuco para conversar sobre o futuro do partido nas elei��es 2018. No Estado, o partido se divide entre lan�ar candidatura pr�pria, da vereadora Mar�lia Arraes, ou compor a chapa do governador Paulo C�mara, pr�-candidato � reelei��o. De acordo com a senadora, as conversas com os pessebistas continuam, mas n�o h� avan�os.

Gleisi tamb�m discutiu sobre o calend�rio de atos em defesa de Lula que deve culminar com o registro da candidatura dele no dia 15 de agosto, em Bras�lia. O senador Humberto Costa (PT), um dos maiores entusiastas da alian�a com C�mara, n�o participou do encontro. Segundo sua assessoria de imprensa, ele teve "agenda parlamentar" em Bras�lia.

"O PSB precisa de tempo para fazer uma constru��o pol�tica interna que n�o fragilize a legenda. N�s tamb�m temos um processo de constru��o das nossas decis�es e obviamente que queremos sair fortalecidos. Se n�o der alian�a, o que a gente sente, aqui temos nossa candidatura pr�pria, vamos fazer campanha e defender Lula", declarou a presidente do PT.

Com pouco tempo at� as conven��es, que devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto, segundo a legisla��o eleitoral, Gleisi recomendou que o diret�rio pernambucano se dedique a apresentar "de maneira mais r�pida" os pr�-candidatos a deputados estadual e federal.

Pelas contas do presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, cerca de 45 nomes est�o colocados para disputar vagas nas duas casas - o partido n�o tem representante de Pernambuco na C�mara. "� preciso tamb�m fechar e apresentar o programa de governo. Se fizermos a alian�a, vamos apresentar � coliga��o. Se n�o fizermos, vamos caminhar em cima dele", disse.

Maior interessado na chapa com o PT, o governador do estado e vice-presidente nacional do PSB, Paulo C�mara, volta a se encontrar com Gleisi nesta quinta-feira, 12, no Pal�cio do Campo das Princesas. De acordo com a vereadora do Recife e pr�-candidata ao governo pernambucano, Mar�lia Arraes, a conversa com Gleisi "foi muito tranquila". Sobre a possibilidade de alian�a com C�mara, Mar�lia foi taxativa: "Eu n�o vou ser incoerente com o que eu defendo, ela sabe muito bem disso".


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