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Estado de Minas

Ciro diz que foi mal interpretado e que quer 'restaurar o imp�rio da lei'

Segundo o presidenci�vel, o termo caixinha foi uma figura de linguagem usada para explicar que Judici�rio e Minist�rio P�blico 'n�o podem se meter em tudo'


postado em 25/07/2018 15:18 / atualizado em 25/07/2018 15:50

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Ap�s ser criticado por juristas e analistas, o candidato � Presid�ncia da Rep�blica Ciro Gomes (PDT) afirmou que as declara��es de que, se eleito, colocaria o Judici�rio e o Minist�rio P�blico de volta em suas "caixinhas" foram tiradas de contexto para gerar intrigas.

Na ocasi�o, tamb�m disse que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva "s� teria chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder".

As declara��es foram dadas em Ananindeua, no Par�, onde o candidato participou da conven��o estadual do seu partido nesta quarta-feira.

No Par�, o pedetista disse que essa declara��o foi tirada do contexto. "Quando eu disse a gente, eu n�o quis dizer eu. Quis dizer os democratas, os que t�m compromisso com o Estado democr�tico de direito, com o restabelecimento da autoridade, do imp�rio da lei que, no Brasil, parece estar completamente deformada".

Segundo ele, o termo caixinha foi uma figura de linguagem usada para explicar que Judici�rio e Minist�rio P�blico "n�o podem se meter em tudo". "Isso � uma express�o que todo mundo conhece. S� a fraude tenta fazer esse tipo de intriga. No Brasil, est� cada um trabalhando fora da sua caixa", disse o candidato.

Ciro defendeu, ainda, a necessidade de restaurar "o imp�rio da lei".

"O Judici�rio julga, o Legislativo legisla e o Executivo executa. N�o � poss�vel que o Judici�rio queira executar. (N�o � poss�vel) que no Brasil cada prefeito esteja subordinado ao constrangimento, � humilha��o de um jovem membro do Minist�rio P�blico que, ainda que de boa f�, deforme reputa��es, se meta onde n�o deve. O Pa�s n�o aguenta mais essa baderna", declarou pouco antes de subir ao palanque.

No dia 20, a conven��o nacional do PDT confirmou sua candidatura ao Planalto. Ainda falta definir quem ser� o vice.

Viagem


Ciro Gomes desembarcou na manh� de quarta-feira em Bel�m e seguiu para um gin�sio no munic�pio de Ananindeua, na regi�o metropolitana, onde era esperado por membros do PDT e tamb�m pelo prefeito da cidade, Manoel Pioneiro, do PSDB.

Outro convidado especial da conven��o do PDT foi o pr�-candidato ao governo do Estado pelo DEM, M�rcio Miranda. No Par�, o PDT apoiar� Miranda, que ter� como vice um nome a ser indicado pelos tucanos.

Indagado sobre a alian�a, o pedetista afirmou que "o Brasil � uma federa��o complexa" e que, no Par�, o objetivo � derrotar o MDB. No Estado, a sigla tem como candidato ao governo o ex-ministro Helder Barbalho, filho do senador Jader.

O PDT negocia tamb�m alian�a com o PSD, partido que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Se olhar para tr�s, � quase imposs�vel (explicar a alian�a para os eleitores), mas estamos olhando para frente".

Indagado se as alian�as n�o deixariam os eleitores confusos, afirmou que "o povo brasileiro � mais inteligente do que julga o nosso v�o jornalismo".


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