
Antes do jantar desta quarta-feira, 25, com Alckmin, em Bras�lia, dirigentes do Centr�o ainda esperavam a resposta definitiva de Josu�, mas j� tra�avam um plano B. Enquanto o Solidariedade tentava emplacar a indica��o do ex-ministro Aldo Rebelo como vice do tucano, o PP queria a cadeira para o empres�rio Benjamin Steinbruch.
O presidente da Companhia Sider�rgica Nacional se filiou ao PP para ser vice do pr�-candidato do PDT, Ciro Gomes (PDT), mas a estrat�gia naufragou com o apoio do Centr�o a Alckmin. Agora, Steinbruch entrou na lista dos citados para fazer dobradinha com o presidenci�vel do PSDB.
A prefer�ncia do ex-governador por uma parceria com o deputado e ex-ministro Mendon�a Filho (DEM-PE) causou ci�mes nos demais partidos do bloco. Dirigentes do Centr�o lembraram nesta quarta-feira que, pelo acordo firmado, todos ali se comprometem a apoiar a recondu��o do deputado Rodrigo Maia (RJ), que � do DEM, � presid�ncia da C�mara, em 2019.
A avalia��o do grupo � a de que, em um cen�rio assim, com Maia reeleito para o comando da C�mara, o DEM j� estaria "bem contemplado" na geografia do poder. "Acho que o vice (na chapa de Alckmin) n�o pode ser do DEM, porque a� j� seria muita coisa", resumiu o presidente do PRB, Marcos Pereira.
Alckmin passou esta quarta-feira em Bras�lia em articula��es pol�ticas. Pela manh�, ele recebeu Pereira e � tarde conversou com Ciro Nogueira, presidente do PP. O tucano repetiu que n�o iria interferir na escolha do vice, deixando a palavra final com o Centr�o.
A portas fechadas, dirigentes do bloco n�o esconderam a contrariedade com Valdemar Costa Neto, chefe do PR, sob o argumento de que ele n�o poderia ter deixado Josu� transformar a quest�o da vice em "uma novela". Muitos afirmaram que a "costura" feita por Valdemar foi mal feita e acabou expondo Alckmin e o Centr�o.
(Vera Rosa e Mariana Haubert)