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Estado de Minas

C�rmen L�cia: Judici�rio pode ser criticado, mas desafiar a Justi�a, jamais

A ministra falou que o pa�s passa por momento de desalento e que nunca viu tantas manifesta��es de raiva como nos dias de hoje.


postado em 27/07/2018 14:54 / atualizado em 27/07/2018 15:09

(foto: Nelson Almeida/AFP)
(foto: Nelson Almeida/AFP)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra C�rmen L�cia, defendeu nesta sexta-feira, 27, a atua��o do Judici�rio e declarou que, apesar de ser aberto a cr�ticas e diverg�ncias, n�o pode ter suas decis�es desafiadas "jamais".

Segundo ela, que ocupa no momento a Presid�ncia da Rep�blica em fun��o de viagem ao exterior de Michel Temer, "o Poder Judici�rio tem sido muito mais cobrado pelo que ele acerta".

C�rmen L�cia ressaltou que o Brasil possui 80 milh�es de processos em tramita��o, e que � natural que haja diverg�ncias com as decis�es. Mas criticou quem defende que as decis�es tomadas n�o sejam cumpridas.

"O Judici�rio pode ser criticado, mas desafiar a Justi�a, jamais. Se n�o se cumprir decis�o judicial, se n�o se acatar decis�o judicial, n�o vejo a possibilidade de se cogitar um Estado democr�tico de direito", afirmou. "N�o h� democracia quando as pessoas resolvem se vingar."

A ministra falou durante 50 minutos em palestra a empres�rios na Associa��o Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Durante sua explana��o, C�rmen L�cia afirmou que os "tempos dif�ceis" os quais o que o pa�s est� passando s� ser�o superados com o empenho de cada um e com seguran�a jur�dica.

"Estamos vivenciando tempos mais amargos", disse a ministra. "Para onde pouso meu olhar, vejo manifesta��es que parecem raiva. Nunca tinha visto isso antes dessa forma."

Na avalia��o de C�rmen L�cia, o momento pelo qual passa o Brasil est� fazendo com que muitos cheguem ao "desalento", o que atrapalha a retomada e inclusive novos investimentos.

"Temos uma inseguran�a no pa�s, que gera desconfian�a, gera frustra��es, falta de perspectiva, que chega ao desalento e que faz com que n�o haja a vontade de mudar", declarou. "Inseguran�a econ�mica, pol�tica, fala-se em inseguran�a jur�dica, que chega aos empres�rios, que afeta nossa imagem no exterior."


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