
Para o ex-governador, a t�tica "n�o respeita o momento grave" que o Pa�s est� passando.
"Penso que a estrat�gia do PT n�o respeita o momento grave que a popula��o brasileira est� passando. Se for correto o senso comum que a lei da ficha limpa vai prevalecer, o que est� se promovendo � um grande teatro para comover o povo brasileiro e l� na v�spera da elei��o, o Lula eleger outro presidente por procura��o", disse. "E o Brasil aguenta outro presidente por procura��o?"
As declara��es foram feitas na entrevista que o ex-governador do Cear� concedeu ao programa Hora do Voto, da TV Gazeta, que ser� exibido no domingo, 29, �s 23 horas.
Nele, Ciro reiterou ser "nenhuma" a chance de alian�a com o PT no primeiro turno, dada a estrat�gia tra�ada pelas suas lideran�as. Ele ainda procurou desfazer um "mal entendido" ocorrido ontem, durante a conven��o estadual do PDT, em que disse ser "antag�nico" a Lula. "Quando digo que sou antag�nico a Lula, n�o � que sou advers�rio, � que ele � candidato e eu tamb�m sou", completou.
Ciro, que tem acumulado pol�micas em torno de cr�ticas ao Judici�rio, disse ser favor�vel � Lava Jato, que observou ser "benfazejo" no sentido de combater a impunidade.
"O que eu condeno s�o os abusos. O procurador n�o pode chamar a imprensa e fazer uma execra��o publica de algo que est� sub judice atrav�s de um power point como foi feito. Aquele domingo com seis decis�es judiciais foi uma baderna, � anarquia", notou. "O que disse que � que, se for eleito chefe do Estado Brasileiro, vou, em conjunto com o Judici�rio, devolver cada poder ao seu talante."
Alian�as
Ap�s a grava��o do programa, em r�pida conversa com a reportagem, o pedetista negou que o seu partido - que ainda n�o anunciou nenhum alian�a para o plano nacional este ano - esteja avaliando op��es dentro para a sua vice dentro da pr�pria legenda.
Ciro ainda reiterou que vai esperar pelo apoio do PSB at� o limite das conven��es, 5 de agosto, mas sinalizou que n�o haver� outros acenos, como o dado ontem, quando o PDT declarou apoio a Marcio Fran�a em S�o Paulo. "Tudo o que precisava ser feito j� foi feito", disse.