S�o Paulo - O presidenci�vel do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou na manh� desta ter�a-feira, 31, em entrevista ao "Jornal Gente", da R�dio Bandeirantes de S�o Paulo, que � preciso ter maioria para avan�ar no processo eleitoral. "Numa campanha curta como essa, o tempo no r�dio e na TV faz diferen�a, ainda mais quando n�o sou muito conhecido fora de S�o Paulo". Indagado sobre como se portar� quando receber a fatura dos partidos que o apoiam, como o Centr�o, Alckmin disse que se esses partidos pedirem algo inadequado, n�o ser�o atendidos.
O tucano lembrou que essa campanha ser� muito curta e as pesquisas de inten��o de voto podem se alterar substancialmente. "O A�cio Neves, candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es de 2014 cresceu 12 pontos (porcentuais) em menos de uma semana, �s v�speras do primeiro turno", disse.
O presidenci�vel do PSDB voltou a destacar: "quem for eleito deve aproveitar a legitimidade das urnas pra fazer as mudan�as constitucionais necess�rias que o Pa�s necessita", como as reformas tribut�ria, pol�tica e previdenci�ria.
Vice
Indagado sobre quem poder� ser o vice em sua chapa, Alckmin brincou: "Tamb�m gostaria de saber." E repetiu que o escolhido n�o deve ser de S�o Paulo e nem do PSDB. "Temos grandes nomes", disse, citando o correligion�rio Tasso Jereissati (PSDB-CE) mas admitindo que ele � de seu partido e a ideia � buscar algu�m de outra sigla.
Comentando a informa��o de que o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa est� sendo convencido pelo seu partido, o PSB, a rever sua posi��o e disputar a corrida presidencial, Alckmin disse que ele � um nome respeit�vel, mas que a decis�o � sempre de foro �ntimo.
Indagado sobre a redu��o da maioridade penal, disse que na �poca em que o seu secret�rio de Justi�a era o atual ministro do STF Alexandre de Moraes, eles propuseram para crimes graves o aumento da pena (do menor) para at� 8 anos. E que defendeu medidas que n�o precisem mexer nas cl�usulas p�treas da Constitui��o.