“Nenhum brasileiro fica feliz em ver o ex-presidente Lula no jeito que est�. Mas a lei � para todos. Triste o que est� acontecendo, mas � a lei e deve ser cumprida com todos.” Foi assim que a ex-senadora e pr�-candidata � presid�ncia do Brasil Marina Silva, da Rede, se expressou em rela��o � pris�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - de quem foi ministra - em uma de suas respostas na sabatina do fim da noite desta ter�a-feira no programa “Central das elei��es” exibido na Globo News. Marina negou que foge de polemizar sobre o tema, como forma preservar o eleitorado do petista, que poderia ser seu, caso a candidatura Lula n�o se realize. “Minha cr�tica � diferente das demais. N�o fa�o pol�tica de dizer palavr�es contra as pessoas”, justificou a pr�-candidata.
Marina falou que, em rela��o a ex-presidente Dilma Roussef, as diverg�ncias quando eram ministras no governo Lula n�o eram pessoais, mas de ideias. Por�m, admitiu que, desde a �ltima disputa presidencial, houve uma mudan�a de comportamento. “Eram diverg�ncias de m�rito. Mas ela se revelou outra pessoa nas elei��es de 2014”, explicou a ex-senadora, ao falar sobre a postura de ataques de Dilma na campanha daquele ano. J� em rela��o ao apoio que deu a ent�o candidato do PSDB, o senador A�cio Neves, Marina Silva foi suscinta. “Com as informa��es que tinha n�o (arrepende). A�cio, n�o teria votado se fosse hoje", garantiu.
A representante da Rede admitiu que n�o est� preparada para a “viol�ncia das elei��es”, mas aposta na supera��o. “Quando a pessoa n�o � do ramo... N�o vou fazer fakenews, mentir de ningu�m e desfazer a hist�ria de ningu�m. Minha rea��o � da pessoa que lida com a verdade, com o convencimento. Vi muita gente que era forte saindo com a espinha curvada. Fortaleza tem que ser na moral, nas ideias. Minha vida � de supera��o, enfrentar decis�es dif�ceis e gosto quando as pessoas me subestimem”, provocou.
Marina falou que, em rela��o a ex-presidente Dilma Roussef, as diverg�ncias quando eram ministras no governo Lula n�o eram pessoais, mas de ideias. Por�m, admitiu que, desde a �ltima disputa presidencial, houve uma mudan�a de comportamento. “Eram diverg�ncias de m�rito. Mas ela se revelou outra pessoa nas elei��es de 2014”, explicou a ex-senadora, ao falar sobre a postura de ataques de Dilma na campanha daquele ano. J� em rela��o ao apoio que deu a ent�o candidato do PSDB, o senador A�cio Neves, Marina Silva foi suscinta. “Com as informa��es que tinha n�o (arrepende). A�cio, n�o teria votado se fosse hoje", garantiu.
A representante da Rede admitiu que n�o est� preparada para a “viol�ncia das elei��es”, mas aposta na supera��o. “Quando a pessoa n�o � do ramo... N�o vou fazer fakenews, mentir de ningu�m e desfazer a hist�ria de ningu�m. Minha rea��o � da pessoa que lida com a verdade, com o convencimento. Vi muita gente que era forte saindo com a espinha curvada. Fortaleza tem que ser na moral, nas ideias. Minha vida � de supera��o, enfrentar decis�es dif�ceis e gosto quando as pessoas me subestimem”, provocou.
Marina Silva n�o se demonstrou totalmente contr�ria � reforma trabalhista e n�o caminhou pelo discurso de sua revoga��o. Segundo ela, seu governo far� uma mudan�a de “pontos draconianos”, como mulher gr�vida trabalhar em condi��es de risco, intervalo de 30 minutos para hor�rio de almo�o, entre outros. “O governo n�o ouviu as criticas, Vamos corrigir, fazer o debate, n�o ouvir um lado s�. Ouvir os trabalhadores, os empres�rios. Precisamos fazer uma reforma trabalhista que nos leve � moderniza��o das rela��es do trabalho”, sugeriu.
No tocante � reforma da previd�ncia, a pr�-candidata da Rede disse que � necess�rio o debate diante do quadro de deficit. E criticou o governo Michel Temer, ao afirmar que ele ganhou sobrevida com a proposta, trazendo preju�zo para a discuss�o da reforma. Marina admitiu a necessidade de reestrutura��o, do ponto de vista tamb�m do ponto de vista do deficit fiscal e p�blico.
Ainda dentro da pauta econ�mica, Marina defendeu o agroneg�cio rent�vel, por�m, com sustentabilidade. Para ela, n�o h� incompatibilidade do setor com sua proposta de governo. "O agroneg�cio n�o dispensa a �tica. Muito ao contr�rio”, defendeu. Em seu discurso, a pr�-candidata falou da import�ncia do setor mineral. “A primeira quest�o, a agenda minera��o � importante no processo produtivo brasileiro, econ�mico”, assinalou. Mas atacou: “Mariana (o desastre na Samarco) n�o foi acidente. Foi um crime. Os �rg�os ambientais n�o s�o para carimbar.”
Marina buscou se defender das cr�ticas de incoer�ncia de seu partido nas alian�as que vem realizando, justificando que h� um processo democr�tico, com autonomia nas regionais. “Eu n�o sou dona da Rede. Sou lideran�a, mas n�o sou a dona. Eu entendo o partido como um movimento. Os partidos est�o em crise no mundo inteiro. Sou a favor de quebrar o monop�lio dos partidos.”
