
No final de junho, antes do in�cio do recesso, Barroso havia autorizado o delegado de Pol�cia Federal Cleyber Malta Lopes a dar continuidade �s investiga��es no �mbito do inqu�rito at� que a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, se manifestasse sobre o pedido de prorroga��o feito pela autoridade policial.
Durante o recesso, a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) enviou parecer ao STF no qual concordava com o pedido da Pol�cia Federal pela prorroga��o por 60 dias.
Agora, depois de ouvida a PGR sobre o pedido da PF, Barroso prorrogou efetivamente as investiga��es por 60 dias. Segundo o Broadcast Pol�tico, ao estender o prazo para a conclus�o das investiga��es, Barroso determinou que j� fosse considerado na contagem os 30 dias do per�odo do recesso.
Investiga��o
O inqu�rito, de relatoria de Barroso, apura se empresas que atuam no Porto de Santos, entre elas a Rodrimar, foram beneficiadas pelo decreto assinado por Temer em maio de 2017. A medida ampliou de 25 para 35 anos as concess�es do setor, prorrog�veis por at� 70 anos.
O inqu�rito investigava inicialmente, al�m de Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente e ex-deputado federal, Ant�nio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Ao longo da apura��o, entraram tamb�m na mira o amigo do presidente, Jo�o Baptista Lima Filho, o coronel Lima, e executivos do Grupo Libra. Todos negam envolvimento em irregularidades.
Dela��o
Barroso j� atendeu a um outro pedido da PGR e autorizou a inclus�o no inqu�rito da colabora��o premiada do corretor L�cio Funaro.
Com a inclus�o formal no inqu�rito, a dela��o de Funaro poder� ser usada para corroborar as investiga��es em curso e fundamentar uma eventual terceira den�ncia contra o presidente.
(Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo)