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Estado de Minas POL�TICA

Infidelidade nos Estados atinge mais Alckmin e Meirelles


postado em 04/08/2018 09:24

A defini��o do quadro de candidatos na disputa eleitoral come�ou a revelar a forma��o de palanques informais e casos de trai��o aos presidenci�veis nos Estados, com potencial de prejudicar concorrentes de dois dos maiores partidos - Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB). Na tentativa de atrair espa�o nas bases das duas siglas est�o o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato, e o deputado Jair Bolsonaro (PSL), l�deres nas pesquisas de inten��o de voto.

Um caso emblem�tico � o do governador tucano do Mato Grosso, Pedro Taques. Em campanha pela reelei��o, ele avisou que ir� ao aeroporto de Cuiab� recepcionar tanto Alckmin quanto Bolsonaro. Taques costurou alian�a com a ju�za aposentada Selma Arruda (PSL), a "Bolsonaro de saia", como � chamada em Mato Grosso, que ser� candidata ao Senado. "Haver� palanque para os dois", disse Taques.

Entre os "traidores" declarados de Meirelles est� o governador de Alagoas, Renan Filho, que fez campanha interna no MDB contra ele e j� avisou que n�o est� disposto a receb�-lo no Estado. O governador declara voto em Lula ou em outro candidato que venha substituir o ex-presidente. Renan Filho � favorito � reelei��o, tendo suporte do PT.

Levantamento feito pelo jornal o Estado de S. Paulo identificou dez casos em nove Estados e no Distrito Federal. Foram considerados "palanques informais" aqueles em que o candidato a governador lan�ado por um partido oferece apoio ou declara voto em um candidato � Presid�ncia n�o coligado com sua legenda.

O potencial para trai��es existe porque n�o h� no Brasil a regra da verticaliza��o das coliga��es. Por isso, os partidos n�o s�o obrigados a reproduzir a alian�a nacional nas demais unidades da federa��o. As siglas podem selar acordo no plano presidencial e, ao mesmo tempo, rivalizar na disputa de cargos majorit�rios de um determinado Estado.

No Par�, Meirelles tem apoio declarado do candidato do MDB ao governo estadual, Helder Barbalho, mas o palanque incluir� ao menos 17 siglas. Com a maior alian�a destas elei��es, o ex-ministro da Integra��o Nacional disse que a receita para compatibilizar grande n�mero de legendas � "respeitar" as rela��es dos aliados com seus candidatos ao Planalto. "Constru�mos uma alian�a que respeita o projeto nacional de cada partido."

Ministro do governo Dilma Rousseff, Helder minimiza a possibilidade de associar a campanha ao candidato petista para angariar votos. "Eu tive oportunidade de ter sido ministro do Par�."

O MDB do Maranh�o � outro que pode frustrar Meirelles. Tentando retomar o poder, o cl� Sarney lan�ou a ex-governadora Roseana Sarney ao Pal�cio dos Le�es. Ela faz defesa p�blica de Lula, embora o PT esteja aliado a seu rival, o atual governador, Fl�vio Dino (PCdoB).

O ex-presidente Jos� Sarney, pai de Roseana, compareceu � conven��o que homologou a candidatura de Meirelles, mas esquivou-se de responder sobre sua empolga��o com a candidatura do ex-ministro.

O Planalto cobrou que os candidatos do MDB empunhem a bandeira de Meirelles. No entanto, como a dire��o nacional n�o reservou recursos p�blicos para os governadores aplicarem nas respectivas campanhas, a c�pula perdeu for�a para exigir empenho de quem flerta com a oposi��o. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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