De acordo com a assessoria de imprensa da C�mara, o presidente da comiss�o, Dr. Nilton, ressaltou que o vereador Wellington Magalh�es teve “direito a ampla defesa”, que v�rias testemunhas foram ouvidas e lembrou a aus�ncia do vereador na sess�o marcada para ouvir o depoimento dele.
Dr. Nilton argumentou, tamb�m, que o fato de Magalh�es ter ficado sete dias como foragido da pol�cia e a conduta dele durante o processo “feriram a imagem da C�mara e dos demais parlamentares”. Por fim, ele explicou que “em nenhum momento esta a��o se funde com a a��o do Minist�rio P�blico ou com o judici�rio”.
Com a aprova��o da quebra de decoro parlamentar, a expectativa � de que a vota��o pela cassa��o do mandato de Wellington Magalh�es seja realizada na quinta (9) ou sexta-feira (10) desta semana. Para ser aprovada a cassa��o s�o necess�rios 28 de 40 votos.
Caso
Em abril deste ano, o Minist�rio P�blico (MP) de Minas Gerais denunciou o envolvimento de Wellington Magalh�es em fraudes contra a administra��o p�blica entre 2011 e 2016. De acordo com as den�ncias, ele teria participado do direcionamento de licita��es e no recebimento de propina.
O parlamentar � acusado de corrup��o, enriquecimento il�cito, lavagem de dinheiro e fraude em licita��es e na contrata��o de servi�os de publicidade do legislativo da capital mineira.
Em 2016, o pol�tico teve o mando dele suspenso por 60 dias e, pelo mesmo per�odo, em fevereiro de 2017. Magalh�es reassumiu o cargo em abril do ano passado por causa do vencimento do prazo estipulado pelo TJMG. Em abril deste ano ele foi novamente afastado das fun��es que exercia por um pedido de pris�o preventiva.
Um m�s ap�s Magalh�es ser preso, a defesa obteve habeas corpus a favor do pol�tico. Ele foi solto com a condi��o de usar tornozeleira eletr�nica.
Mesmo afastado, Wellington Magalh�es ainda recebe sal�rio de vereador por determina��o da Justi�a.
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Renato Scapolatempore