
De acordo com o Minist�rio P�blico Federal (MPF), tr�s ex-diretores da empreiteira Odebrecht ofereceram vantagens il�citas ao ex-ministro para que ajudassem na edi��o de uma medida provis�ria de interesse da empresa.
Segundo a investiga��o, foram disponibilizados R$ 50 milh�es em uma conta do setor de propinas da empresa, que ficou � disposi��o de Mantega. Parte do valor teria sido repassada aos publicit�rios M�nica Moura e Jo�o Santana, delatores na Lava-Jato, para ser usada na campanha eleitoral de 2014.
Na mesma decis�o, Moro rejeitou pedido do Minist�rio P�blico Federal (MPF) para incluir o tamb�m ex-ministro Antonio Palocci na den�ncia. Segundo o magistrado, apesar da acusa��o de que Palocci teria participado dos fatos, n�o h� provas suficientes contra ele.
“Entendo que, no presente momento, pela narrativa da den�ncia e pelas provas nas quais se baseia, carece prova suficiente de autoria em rela��o a ele. Rejeito, portanto, por falta de justa causa a den�ncia contra Ant�nio Palocci Filho sem preju�zo de retomada se surgirem novas provas. Em decorr�ncia da rejei��o, ele poder�, se for o caso, ser ouvido como testemunha”, decidiu Moro.
Palocci assinou acordo de dela��o premiada com a PF. Ele est� preso desde setembro de 2016 em fun��o das investiga��es da Lava-Jato.
A reportagem entrou em contato com advogado do ex-ministro Mantega, mas ainda n�o obteve retorno.