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Estado de Minas POL�TICA

Alckmin quer usar inser��es na TV para atacar Bolsonaro

A melhor forma de ''desconstruir'' Bolsonaro, disse um estrategista de Alckmin, � apelar para suas contradi��es


postado em 14/08/2018 07:26 / atualizado em 14/08/2018 11:41

(foto: Reprodução/Wikipédia)
(foto: Reprodu��o/Wikip�dia)
Os estrategistas da campanha do ex-governador Geraldo Alckmin, presidenci�vel do PSDB, decidiram poupar o tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no hor�rio eleitoral no r�dio e na TV para tentar "desconstruir" a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).

A ideia � utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos gr�ficos nessa tarefa. Com isso, consideram, a imagem de Alckmin seria preservada.
A avalia��o no PSDB � de que o candidato do PT estar� no segundo turno. Nesse cen�rio, o candidato do PSL � apontado como o principal advers�rio na disputa pela segunda vaga.

A campanha de Alckmin pretende usar boa parte das 12 inser��es di�rias a que ele tem direito no r�dio e na TV para apontar contradi��es de Bolsonaro em sua trajet�ria.
Durante a prepara��o para o debate da TV Bandeirantes com os presidenci�veis na quinta-feira, auxiliares e aliados de Alckmin estavam divididos sobre a melhor estrat�gia no primeiro confronto direto da campanha. A maior parte do entorno do ex-governador defendia um embate direto com Bolsonaro logo na largada, mas o tucano resistia � ideia.

Fiel ao seu estilo, Alckmin testou todas as op��es, mas deixou no ar qual seria sua escolha. Quando teve a palavra ao vivo, surpreendeu ao optar por acionar a ex-ministra Marina Silva, presidenci�vel da Rede. A escolha se repetiu em outras duas ocasi�es. Esse epis�dio ilustra um dilema t�tico sobre a melhor forma de enfrentar o deputado do PSL, que tem direito a apenas um comercial a cada tr�s dias.
H� quatro anos, a ent�o presidente Dilma Rousseff usou seu poder de fogo na campanha � reelei��o (a petista tinha a maior fatia do tempo de TV) contra Marina, ent�o no PSB. A estrat�gia beneficiou o senador A�cio Neves (PSDB), que correu por fora e chegou ao segundo turno da disputa.

A discuss�o agora no entorno de Alckmin � sobre o tipo de muni��o a ser usada contra Bolsonaro. Parte de seus auxiliares avalia que seria um erro explorar suas posi��es pol�micas sobre ditadura militar, aborto, quilombolas e o grupo LGBT.
A leitura � de que isso n�o cola nele, com exce��o das mulheres. Como as falas consideradas mis�ginas de Bolsonaro causam forte impacto no eleitorado feminino, esse caminho ser� explorado na TV.

A melhor forma de "desconstruir" Bolsonaro, disse um estrategista de Alckmin, � apelar para suas contradi��es, "deslizes �ticos" (como receber aux�lio-moradia tendo im�vel pr�prio) e falas ofensivas �s mulheres.

Antipetismo

Em outra frente, o foco de Alckmin em discursos e nas redes sociais ser� buscar o eleitorado que est� "bolsonarista". Isso implica explorar o antipetismo - mas sem mencionar a figura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. Na semana passada, Alckmin repetiu diversas vez um trocadilho com o n�mero do PT: "13 anos de recess�o, 13 candidatos a presidente e 13 milh�es de desempregados".

A busca pelo campo de Bolsonaro e a alian�a com o Centr�o tamb�m empurraram a campanha para uma trilha mais � direita do que se projetava antes de o deputado do PSL se consolidar nas pesquisas. Bandeiras como descriminaliza��o das drogas e redu��o de danos para dependentes qu�micos e temas ligados � comunidade LGBT, por exemplo, ficaram de fora do plano de governo.

Entram em cena temas ligados � seguran�a p�blica, endurecimento de leis contra o crime, porte de armas no campo e propostas do agroneg�cio. A escolha de Ana Am�lia como vice (PP-RS) ajuda nessa narrativa. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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