O pr�-candidato a presidente da Rep�blica pelo PSDB, Geraldo Alckmin, espera contar com a crise financeira em Minas Gerais, onde os servidores h� tr�s anos recebem os sal�rios parcelados, para conquistar o voto dos mineiros. Durante a campanha no estado, ao lado do candidato do partido, o ex-governador Antonio Anastasia, ser� refor�ada a quest�o fiscal do estado.
"Cada elei��o tem uma caracter�stica. Havia uma expectativa em rela��o ao PT que acabou se frustrando. Eu n�o conhe�o no Brasil um estado com uma quest�o fiscal mais grave que Minas Gerais. Ali�s foi o que aconteceu no Brasil todo, que era um governo do PT", afirmou Alckimin, que veio a Belo Horizonte nesta ter�a-feira para participar de uma sabatina promovida pela Rede Global do Reino de Deus, grupo que re�ne mais de 150 pastores de diversas igrejas evang�licas.
Nas �ltimas quatro elei��es o PSDB foi derrotado na disputa presidencial em Minas. Alckmin acredita que a situa��o fiscal do estado vai beneficiar candidaturas de oposi��o ao governador Fernando Pimentel (PT), que tenta a reelei��o.
De acordo com ele, as quest�es do estado ser�o apresentadas por Anastasia, que governou Minas durante 4 anos e foi vice-governador no mandato de A�cio Neves.
A imprensa n�o teve acesso � sabatina, mas, segundo Alckmin, ele falou durante 10 minutos sobre os mais diversos assuntos. Inclusive em rela��o a temas pol�micos, como a legaliza��o do aborto e das drogas.
"Coloquei aqui claramente a minha posi��o contr�ria � legaliza��o das drogas, contr�ria a ampliar a legisla��o para os casos de aborto", disse. A legisla��o brasileira prev� o aborto em tr�s situa��es: estupro, risco de vida para a m�e e anencefalia.
Os cinco primeiros colocados nas pesquisas de inten��o de votos foram convidados para o evento. Marina Silva (Rede) tamb�m ser� sabatinada nesta terca-feira. Jair Bolsonaro � aguardado em BH nesta quarta-feira. Ciro Gomes (PDT) alegou outro compromisso para n�o participar do evento e �lvaro Dias (Podemos) n�o respondeu ao convite.