
Aliado de Bolsonaro, o deputado federal Pastor Eurico (Patriota-PE) tinha depoimento marcado para 28 de agosto, mas pediu para adiar para 4 ou 5 de setembro, apontando que seria mais conveniente para ele pr�prio, em raz�o da campanha eleitoral que est� disputando e do calend�rio de atividades parlamentares que tem a cumprir no Congresso. O ministro considerou que a fundamenta��o n�o era o suficiente para transferir a data. Assim, Pastor Eurico dever� comparecer no mesmo dia 28, quando tamb�m est� programado depoimento do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Fux disse que a data havia sido sugerida inicialmente pelo pr�prio deputado. "Na ocasi�o, cabe enfatizar, a testemunha n�o efetuou qualquer ressalva quanto ao fato de que lhe seria mais conveniente que a designa��o do ato judicial coincidisse com o per�odo em que ser�o realizadas as mencionadas reuni�es parlamentares, usualmente promovidas, em anos eleitorais, no in�cio do m�s de setembro", disse Fux.
"Essa apontada conveni�ncia quanto � realiza��o de uma audi�ncia �nica em outro fator a justificar o desacolhimento do pedido ora formulado, sobretudo diante da inconsist�ncia da justificativa apresentada", argumentou Fux.
A Procuradoria-Geral da Rep�blica j� tinha se posicionado contra pr�pria autoriza��o para tomar depoimento das duas testemunhas indicadas pela defesa. Mas Fux permitiu.
Em fevereiro, Fux havia dito que esperava concluir o processo pelos pr�ximos seis meses, o que n�o se confirmou.
Ap�s a tomada dos depoimentos, ser� aberto um prazo para a Procuradoria e para a defesa enviarem suas alega��es finais. Nesse cen�rio, � improv�vel que a a��o penal seja julgada antes do primeiro turno das elei��es, em outubro.