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Estado de Minas

Desemprego e ataques a Temer marcam o segundo debate dos presidenci�veis

O clima esquentou apenas entre Jair Bolsonaro e Marina Silva, quando o deputado questionou a ex-ministra sobre a libera��o das drogas


postado em 18/08/2018 00:44 / atualizado em 18/08/2018 00:53

(foto: NELSON ALMEIDA / AFP )
(foto: NELSON ALMEIDA / AFP )
O alto n�mero de desempregados no Brasil foi o tema principal do segundo debate entre os presidenci�veis. As solu��es para o problema dos 13 milh�es que est�o sem trabalhar e dos mais de 60 milh�es que est�o endividados no pa�s foram assuntos em todos os blocos do encontro na noite de ontem, na RedeTV. A exemplo do primeiro, o tom do debate foi ameno. O clima esquentou apenas entre Jair Bolsonaro e Marina Silva, quando o deputado questionou a ex-ministra sobre a libera��o das armas. “Voc� acha que pode resolver tudo no grito, na viol�ncia”, afirmou Marina. Bolsonaro rebateu: “Temos aqui uma evang�lica que defende o aborto e a libera��o das drogas”.
 
Participaram do encontro oito candidatos ao Pal�cio do Planalto: �lvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (Psol), Geraldo Alckimin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede). De acordo com a legisla��o, emissoras de r�dio e TV s�o obrigadas a convidar para os debates os candidatos dos partidos que tiverem no m�nimo 5 parlamentares no Congresso Nacional, entre deputados e senadores.
 
Com a economia sendo o principal foco das discuss�es, sobraram cr�ticas ao governo de Michel Temer (MDB). Muitas delas foram direcionadas ao ex-ministro da Fazenda de Temer, o candidato Henrique Meirelles (MDB). “Esses 14 milh�es de desempregados s�o frutos de governos dos quais o senhor serviu”, disse Bolsonaro. O emedebista foi alvo de ataques tamb�m de Ciro Gomes, Cabo Daciolo, Marina Silva e Guilherme Boulos. “O governo Temer � o mais rejeitado da hist�ria do pa�s e ningu�m aqui quer se aproximar dele. Mas muitos aqui ajudaram a aprovar muitas das reformas do Temer”, Boulos.
 
(foto: NELSON ALMEIDA / AFP )
(foto: NELSON ALMEIDA / AFP )
Meirelles rebateu as cr�ticas citando conquistas do governo Lula, quando era presidente do Banco Central. O ex-ministro da Fazenda ressaltou a import�ncia da experi�ncia na administra��o p�blica para resolver os problemas econ�micos do Brasil. “N�o se cria empregos no grito, mas com propostas s�rias”, disse o emedebista. Boulos questionou Meirelles sobre lideran�as do MDB (Michel Temer, Eduardo Cunha, Romero Juc�) e qual participa��o eles ter�o caso o ex-ministro seja eleito. Meirelles afirmou que n�o concorda com o loteamento dos cargos p�blicos e disse que jamais foi “sequer investigado”.
 
Cabo Daciolo, que foi o que mais chamou a aten��o no primeiro debate, sendo um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, voltou a criticar os advers�rios, dizendo que todos “seriam mais do mesmo”. O deputado repetiu as falas religiosas e alfinetou os outros candidatos dizendo que “s�o todos amiguinhos e n�o inimigos”.
 
TENS�O O momento de maior tens�o do debate ocorreu no fim do terceiro bloco, quando Marina Silva questionou Bolsonaro sobre o fato de ele dizer que n�o � preciso se preocupar com mulheres receberem sal�rios menores do que homens. “Tem que se preocupar sim. Quando se � presidente da Rep�blica tem que se fazer cumprir a Constitui��o, que diz que nenhuma mulher deve ser discriminada”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente. Bolsonaro atacou Marina, questionando a posi��o dele em rela��o ao aborto e a libera��o das drogas.
 
(foto: NELSON ALMEIDA / AFP )
(foto: NELSON ALMEIDA / AFP )
O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) tamb�m foi alvo de ataques de Bolsonaro e �lvaro Dias. Sem citar diretamente o ex-presidente, o candidato do Podemos defendeu que o petista seja impedido de participar da elei��o e dos debates. “Essa encena��o de candidatura � uma afronta ao pa�s. N�o h� como admitir essa vergonha nacional de uma candidatura que n�o pode existir. A democracia exige respeito �s leis”, afirmou Dias. Bolsonaro afirmou que debate n�o � lugar de “bandido condenado por corrup��o”.
 
Os advogados do ex-presidente tentaram garantir na Justi�a a participa��o do petista no segundo debate presidencial. Eles entraram com mandado de seguran�a no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no in�cio da noite de ontem, contestando decis�o do ministro S�rgio Banhos, que horas antes, negou recurso de Lula para participar do debate. Na decis�o, o magistrado afirmou que n�o cabe � Justi�a Eleitoral decidir sobre a liberdade do petista. A defesa do ex-presidente pediu que, caso n�o fosse poss�vel a participa��o presencial, uma vez que Lula est� preso em Curitiba, fosse autorizado o uso de sistema de videoconfer�ncia.


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