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Estado de Minas POL�TICA

Por divergir sobre crise em Roraima, Juc� deixa lideran�a do governo no Senado

Senador afirmou ter comunicado decis�o ao presidente Michel Temer nesta segunda-feira


postado em 27/08/2018 17:15 / atualizado em 27/08/2018 17:49

Romero Jucá defende bloqueio da entrada de Venezuelanos na fronteira de Roraima(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
Romero Juc� defende bloqueio da entrada de Venezuelanos na fronteira de Roraima (foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
O presidente nacional do MDB, senador Romero Juc� (RR), anunciou nesta segunda-feira, que deixou a lideran�a do governo no Senado. Juc� comunicou sua decis�o ao presidente Michel Temer por "discordar da forma como o governo federal est� tratando a quest�o dos venezuelanos em Roraima".

"Acabo de comunicar ao presidente Michel Temer que deixo a lideran�a do Governo por discordar da forma como o governo federal est� tratando a quest�o dos venezuelanos em Roraima", publicou o senador, por meio de seu perfil no Twitter.

Nos �ltimos dias, o governo federal tem sido pressionado com propostas de bloquear a entrada de imigrantes por Roraima. Juc� � dos que passou a encampar o pedido pelo bloqueio da entrada na fronteira do Estado, de forma tempor�ria.

Na semana passada, o senador tamb�m anunciou � imprensa que apresentaria uma proposta ao Senado para estabelecer "cotas" para a entrada de imigrantes no Pa�s.

Advers�ria pol�tica de Juc�, a governadora do Estado, Suely Campos (PP), j� vinha pedindo o fechamento da fronteira nas �ltimas semanas e protocolou novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela tem acusado o governo federal de omiss�o diante da situa��o no Estado.

Segundo pesquisa Ibope, divulgada no �ltimo dia 17 de agosto, Juc� est� na terceira posi��o nas pesquisas de inten��o de voto para o Senado, com 25% da prefer�ncia do eleitorado, atr�s de nomes como o de Mecias de Jesus (PRB), que tem 26%, e Angela Portela (PDT), que lidera com 30%. Como s�o duas vagas, ele corre o risco de n�o conseguir se reeleger se o resultado nas urnas for este.

Apesar dos pedidos, Temer voltou a dizer, nesse s�bado, que as fronteiras brasileiras continuar�o abertas.

O presidente disse que bloquear a entrada de pessoas � algo "incogit�vel" pelo Pal�cio do Planalto porque seria um ato "desumano".

Al�m disso, segundo ele, contrariaria os compromissos feitos pelo Brasil junto � Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). "Temos feito o poss�vel para atender a compromissos de natureza internacional", disse.


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