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Estado de Minas

Bolsonaro condena 'kit gay', tenta expor material na TV e � repreendido por William Bonner

Candidato do PSL quis mostrar livros did�ticos sobre educa��o sexual usados no ensino fundamental


postado em 28/08/2018 22:08

Bolsonaro (PSL) tentou expor livros didáticos sobre educação sexual para responder pergunta sobre homofobia(foto: Reprodução da Internet/TV GLobo)
Bolsonaro (PSL) tentou expor livros did�ticos sobre educa��o sexual para responder pergunta sobre homofobia (foto: Reprodu��o da Internet/TV GLobo)
O candidato do PSL � Presid�ncia, Jair Bolsonaro, levou nesta ter�a-feira � bancada do Jornal Nacional, da TV Globo, o material produzido contra homofobia e destinado �s escolas - apelidado de “kit gay” -, estava sendo usado para ensinar que rela��es heterossexuais n�o s�o corretas. “Est�o ensinando em algumas escolas que homem com mulher est� errado”, disse. A declara��o foi dada ap�s ter sido indagado sobre sua posi��o em rela��o � homofobia, quando apresentou o livro que integra o kit, mas foi repreendido por William Bonner, sobre a proibi��o de apresentar material ao vivo durante a entrevista.

O conjunto de regras que durante as discuss�es sobre sua aplicabilidade acabou recebendo o nome de “kit gay” integra o programa “Brasil Sem Homofobia”, que pretendia combater a homofobia nas escolas e incentivar a discuss�o de quest�es de g�nero e sexualidade. O material, contudo, n�o chegou a ser implementado. Na �poca, em 2011, quando foi produzido pelo Minist�rio da Educa��o setores mais conservadores da sociedade fizeram press�o e o governo acabou recuando.

O livro, como o apresentado por Bolsonaro, era parte do material destinado aos professores e dava instru��es de como abordar o tema para alunos em idade a partir de 11 anos. Para tentar barrar a implanta��o da pol�tica p�blica, alegavam que o conte�do, na verdade, estimulava a homossexualidade e a promiscuidade entre as crian�as.

Logo ap�s a entrevista, exibida em rede nacional na noite de hoje, Bolsonaro postou em seu perfil nas redes sociais recorrendo novamente ao discurso de que o material ensinava sexo. “Um dos livros que ensinam sexo para crian�as nas escolas que a Globo n�o quis mostrar”.

Mais cedo, o kit j� havia sido abordado em fala do candidato � Presid�ncia. Ele defendeu-se das acusa��es de racismo, homofobia, misoginia e xenofobia com cr�ticas ao chamado "kit gay" - material did�tico preparado pelo Minist�rio da Educa��o durante o governo Dilma Rousseff - e dizendo que gosta de mulher.

As afirma��es foram feitas em atividade de campanha no Rio, na manh� desta ter�a-feira, mesmo dia que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar� se o torna r�u em a��o penal por frases pol�micas que disse. A den�ncia foi apresentada em abril pela procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge.

Cercado por simpatizantes que fizeram a maior parte das perguntas em ambiente preparado para receber a imprensa na Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que "a senhora Raquel Dodge, lamentavelmente, fez uma juntada disso (acusa��es por declara��es dele) e mandou para o STF".

O candidato disse tamb�m que inventaram que ele � mis�gino e ironizou que agora "n�o gostava de mulher". "Descobriram que eu sou gay, � aquela palha�ada de sempre", minimizou, sendo recebido por gargalhadas de eleitores.

O presidenci�vel disse que "ningu�m quer chegar e encontrar o filho Jo�ozinho de sete anos de idade brincando de boneca por influ�ncia da escola".

"P(*), nosso filho � homem e ponto final, p (*)!", bradou, batendo na mesa com uma das m�os. "Descobri a p(*) do kit gay, desculpa o linguajar aqui , e resolvi mostrar. Era inclusive para filho de pobre porque era pra escola p�blica depois iria pra privada. No intervalo, vai o Pedrinho namorar o Jo�ozinho, a Mariazinha namorar a Joaninha", disse Bolsonaro.


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