
“A pol�tica de seguran�a p�blica de S�o Paulo � um exemplo. Temos os melhores policiais e a melhor pol�cia do Brasil. A melhor tecnologia. T�nhamos, em 2005, 13 mil assassinatos por ano. Reduzimos para 3.503, para 45 milh�es de habitantes, no ano passado”, iniciou Alckmin.
A apresentadora, ent�o, argumentou a possibilidade de diverg�ncias entre as causas da queda nos n�meros. “Muitos especialistas que estudam o assunto dizem que essa queda na taxa de homic�dios se deve mais ao fato dessa fac��o criminosa ter eliminado os rivais e dominado o crime no estado, do que propriamente a a��o do governo”, apontou.
“� inacredit�vel algu�m dizer que 10 mil pessoas deixam de ser mortas por ano e que a proposta disso � o crime que fez”, respondeu o candidato do PSDB. Alckmin completou sua fala, dizendo que ir� liderar a quest�o da seguran�a p�blica no pa�s e que tentar� a mudan�a na lei.
“N�s temos 228 mil presos em S�o Paulo. Temos 22% da popula��o brasileira e 35% da popula��o carcer�ria. S�o Paulo prende, cana dura. Eu, sendo presidente da rep�blica, vou mudar a lei de execu��es penais. Acabar com essas saidinhas toda hora. Endurecer penas, tecnologia, pol�cia de fronteira, combate. O problema do Brasil � tr�fico de drogas e armas. Os estados est�o enxugando gelo. � tarefa federal”, argumentou.
Em S�o Paulo, os presos t�m as sa�das regulamentadas pelo Juiz Corregedor e concedidas nas seguintes datas: Natal/Ano Novo; P�scoa; Dia das M�es; Dia dos Pais; Finados.
Em janeiro deste ano, a Secretaria de Administra��o Penitenci�ria de S�o Paulo revelou que 96% dos presos que sa�ram para o feriado de Natal/Ano Novo voltaram ap�s o tempo fora dos pres�dios - retornaram 31.991 dos 33.324. Ou seja, 1.333 foram considerados foragidos.
Em fevereiro, come�ou a tramitar o Projeto de Lei do Senado 31/2018, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que extingue as sa�das tempor�rias de presos, tamb�m conhecidas como “said�es”. O PLS 31/2018 revoga os artigos e outros dispositivos da Lei de Execu��o Penal que tratam desse assunto, extinguindo, assim, a possibilidade da sa�da tempor�ria.