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Estado de Minas

CGU identifica pagamentos irregulares no Mais M�dicos

Preju�zo aos cofres p�blicos pode ter sido de mais de R$ 2 milh�es


postado em 10/09/2018 13:32

(foto: Arquivo/Agência Brasil)
(foto: Arquivo/Ag�ncia Brasil)
Pagamentos irregulares no programa Mais M�dicos para ajuda de custo e bolsa forma��o dos profissionais contratados podem ter produzido um preju�zo de mais de R$ 2 milh�es, segundo uma auditoria do Minist�rio da Transpar�ncia e Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) divulgada hoje (10). O volume de recursos se refere a mais de 2% do total analisado, de R$ 87 milh�es, relacionados a esse tipo de repasse.

A avalia��o sobre o programa, criado em 2013 para suprir a car�ncia de m�dicos em locais mais vulner�veis do pa�s, teve como principal alvo a Secretaria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de (SGTES), mas tamb�m incluiu fiscaliza��es em 198 munic�pios, 233 Unidades B�sicas de Sa�de e 14.265 m�dicos. “Em 26% das equipes houve descumprimento, por parte de m�dicos, da carga hor�ria m�nima obrigat�ria de 40 horas semanais”, destacaram os auditores.
 
Outro problema constatado foi a falta de detalhamento na presta��o de contas apresentadas pela Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas), que firmou acordo com o Governo Federal para executar o programa. De acordo com a equipe da Controladoria, a SGTES n�o tem controle sobre os produtos e servi�os realizados e n�o acompanhou a execu��o t�cnica e financeira definida nos planos de trabalho.

“Tais fragilidades propiciaram a transfer�ncia antecipada de recursos federais para realiza��o de despesas relacionadas � ajuda de custo, passagens nacionais e internacionais, seguro, log�stica, acolhimento e recesso, al�m de bolsa-forma��o, no montante de R$ 316,6 milh�es – que podem se concretizar em preju�zo ao er�rio”, concluiu a equipe de auditores.

Distribui��o de m�dicos

 
A CGU ainda afirmou que a distribui��o dos m�dicos n�o atendeu prioritariamente �s vagas que precisavam ser preenchidas nos munic�pios classificados como mais vulner�veis. E, das entrevistas realizadas com pacientes, apontou que 12% das pessoas ouvidas relataram dificuldades de comunica��o com m�dicos, que falam outro idioma. Apesar disso, apenas 19 casos (1,8%) indicaram que a diferen�a de idiomas inviabilizou uma consulta ou tratamento.

Na lista de recomenda��es, que devem ser atendidas pelo Minist�rio da Sa�de at� outubro, est� a ado��o de medidas para que os recursos indevidamente utilizados sejam ressarcidos. O �rg�o orienta a SGTES a melhorar as normas do programa e a presta��o de contas e ampliar o controle sobre os sistemas utilizados pelo Minist�rio da Sa�de na gest�o das a��es.

Em nota, o Minist�rio da Sa�de reiterou que est� atendendo as recomenda��es e afirmou que vem implementando mecanismos de monitoramento e controle para evitar a reincid�ncia dos fatos. No caso da presta��o de contas, a pasta criou um grupo de trabalho para analisar os dados a cada seis meses.

“� importante ressaltar que o Minist�rio da Sa�de vem aprimorando o Programa Mais M�dicos para tornar o processo de andamento mais f�cil e transparente. Recentemente publicou um edital permitindo a inclus�o de munic�pios que ainda n�o fazem parte do Programa. A partir da manifesta��o de interesse, ser� feita uma reavalia��o dos crit�rios de distribui��o dos m�dicos”, informou a assessoria da pasta.


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