General Mour�o ir� consultar TSE para tentar substituir Bolsonaro em debates

O general Hamilton Mour�o, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa � presid�ncia, disse nesta ter�a-feira, 11, que a campanha consultar� o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber da possibilidade da sua participa��o nos debates na TV, em substitui��o a Bolsonaro, que ainda se recupera da cirurgia feita em decorr�ncia do atentado sofrido em Juiz de Fora (MG).

Mour�o est� em Bras�lia para uma reuni�o com aliados. "A gente pode solicitar se o Tribunal autoriza. Vai depender da autoriza��o do Tribunal. Porque vamos lembrar da situa��o do Lula e do Haddad, apesar de serem situa��es distintas", disse referindo-se � impossibilidade de Haddad, candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula, de participar dos debates e entrevistas.

Na entrevista, ainda no aeroporto, Mour�o disse que manter� as atividades que estavam previstas, como encontros com empres�rios e produtores rurais.

No fim do dia, ele embarca para o Paran�, onde ter� encontros em Cascavel e Londrina. Na semana que vem, estar� no interior de S�o Paulo para refor�ar a campanha na base do candidato tucano Geraldo Alckmin.

Mour�o ressaltou que n�o substitui Bolsonaro em atividades de rua. "Esse neg�cio de eventos de rua, ser carregado pelos ombros, n�o pertence a mim. Eu n�o sou o cara de rua. O cara de rua � ele. Ele � o l�der de massa", disse o candidato a vice. Ele relatou que a equipe de campanha discute as estrat�gias que ser�o tomadas na reta final.

Mour�o afirmou "desconfiar" de pesquisas que apontaram grandes �ndices de rejei��o a Bolsonaro. "Eu tenho desconfian�a, pois todo lugar que vou converso com pessoas das mais diferentes camadas sociais e n�o vejo que essa rejei��o seja t�o grande assim. N�o vou dizer que a pesquisa est� errada, pois seria uma leviandade. Mas prefiro esperar um pouco mais."

Sobre o tom da campanha, p�s-atentado a Bolsonaro, ele disse que � fase de desconstruir os discursos advers�rios. "Temos de ter um discurso de desconstruir algumas coisas que foram colocadas, como aquela quest�o das mulheres e da viol�ncia. Colocaram que ele (Bolsonaro) n�o respeita as mulheres. � preciso desconstruir isso", comentou.