Ap�s quase um m�s do in�cio oficial da campanha, candidatos do PSDB, do Novo e do DEM s�o os que mais receberam doa��es de pessoas f�sicas at� agora, dados levantados nas declara��es parciais divulgadas pela Justi�a Eleitoral.
Na primeira campanha geral sem o financiamento empresarial, foram R$ 116,3 milh�es arrecadados. Destes, a maior parcela ficou com nomes do PSDB, R$ 17,3 milh�es (15% do total), seguido pelo Novo (R$ 10,2 milh�es) e DEM (R$ 9,3 milh�es).
Os dois maiores partidos do Pa�s, MDB e PT, v�m logo atr�s, com R$ 8,1 milh�es e R$ 7,5 milh�es, respectivamente. Estes montantes n�o levam em conta as doa��es feitas diretamente aos partidos ou recursos pr�prios, mas incluem arrecada��es feitas pela internet, como as vaquinhas virtuais.
O candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Antonio Anastasia, � o campe�o das doa��es n�o s� entre os tucanos, mas entre todos os candidatos que concorrem neste ano. Sozinho ele j� recebeu R$ 2,60 milh�es de pessoas f�sicas, 15% do total do partido. A candidata � reelei��o � C�mara dos Deputados Bruna Furlan (SP) � a segunda que mais recebeu doa��o de pessoas f�sica no PSDB. Ela tem R$ 416 mil, at� o momento, recebidos de 58 apoiadores com quantias que variam de R$ 500 a R$ 300 mil.
No Novo, partido que promete abrir m�o do fundo partid�rio, o candidato � Presid�ncia da Rep�blica, Jo�o Amo�do, foi quem mais recebeu doa��es, com um total de R$ 1,28 milh�o. Em segundo lugar aparece Ricardo Salles, que concorre como deputado federal por S�o Paulo, com R$ 1,21 milh�o na conta de doadores f�sicos at� o momento. J� nos Democratas, o deputado federal Rodrigo Pacheco (MG), que concorre ao Senado, � o campe�o, seguido pelo senador Ronaldo Caiado, que � candidato ao governo de Goi�s, com R$ 1,10 milh�o e R$ 970 mil, respectivamente.
Ricos
Para o cientista pol�tico Leonardo Barreto, os dados mostram que PSDB, Novo e DEM s�o os partidos que atraem eleitores com maior renda. J� o analista pol�tico Marcelo Pimentel ressalta que o Novo � um caso particular. "O partido pode estar trabalhando mais ativamente na coleta de doa��es devido � sua postura de rejeitar o fundo partid�rio. Al�m disso, o perfil dos seus candidatos, que t�m maior renda e patrim�nio entre os demais, pode fazer com que eles tenham mais proximidade com doadores com mais recursos", disse.
Pimentel pondera que os n�meros ainda s�o parciais e o cen�rio pode mudar. Al�m disso, ele lembra que, em compara��o com as campanhas dos anos anteriores, estes montantes podem ser considerados pequenos, j� que o teto de gastos permitido durante as elei��es est� menor neste ano.