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Estado de Minas

Inqu�rito de agressor de Bolsonaro pode passar para a Pol�cia Civil

O promotor de Juiz de Fora, Oscar de Abreu, entende que n�o se aplica a Lei de Seguran�a Nacional, e que Ad�lio deve ser investigado apenas pela Pol�cia Civil, por tentativa de homic�dio


postado em 14/09/2018 14:50 / atualizado em 14/09/2018 18:04

Adélio Bispo em audiência de custódia que o direcionou ao presídio federal de Mato Grosso do Sul(foto: Reprodução)
Ad�lio Bispo em audi�ncia de cust�dia que o direcionou ao pres�dio federal de Mato Grosso do Sul (foto: Reprodu��o)
O promotor de justi�a de Juiz de Fora, Oscar Santos de Abreu, requisitou ao Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, que a Pol�cia federal envie c�pias do inqu�rito e resultados de laudos de per�cias para que a Pol�cia Civil de Minas gerais assuma as investiga��es sobre o atentado que Jair Bolsonaro sofreu.

No �ltimo dia 6, Ad�lio foi preso e um inqu�rito aberto pela Pol�cia Federal segundo a Lei de Seguran�a Nacional. O entendimento do delegado que preside o caso � de que a facada desferida contra o l�der da campanha presidencial 2018, Jair Bolsonaro (PSL), representa um atentado "contra o regime democr�tico e a representatividade". O suspeito foi enviado ao Pres�dio Federal de Mato Grosso do Sul.

Por�m, a Pol�cia Civil de Juiz de Fora abriu tamb�m um inqu�rito para apurar a tentativa de homic�dio contra Jair Bolsonaro. "Essa representa��o chegou at� mim anteontem (12) e hoje (14) requeri ao juiz do TJMG que requisite � Pol�cia Federal c�pias do inqu�rito, das dilig�ncias e laudos. S� assim poderemos averiguar se � uma compet�ncia da Justi�a federal ou estadual", afirma o promotor Oscar de Abreu.

Promotor acha que facada foi por divergência pessoal e não ameaça ao regime democrático ou à representatividade (foto: RAYSA LEITE/AFP)
Promotor acha que facada foi por diverg�ncia pessoal e n�o amea�a ao regime democr�tico ou � representatividade (foto: RAYSA LEITE/AFP)
O Minist�rio P�blico Federal (MPF) j� havia se manifestado sobre a quest�o e tamb�m considera que a quest�o seja de compet�ncia federal e deva se manter sob a Lei de Seguran�a Nacional.

Por outro lado, o promotor de Juiz de Fora argumenta que na pr�pria audi�ncia de cust�dia de Ad�lio Bispo, a ju�za que o ouviu deixou em d�vida essa compet�ncia. "A magistrada relatou que o enquadramento na Lei de Seguran�a Nacional era segundo o entendimento do delegado", afirma.

Para Oscar de Abreu, a tentativa de homic�dio � clara. "N�o foi um atentad contra o regime democr�tico em que vivemos. N�o foi por isso que o Ad�lio esfaqueou o Bolsonaro. Tamb�m n�o era contra a representatividade do estado. Ele divergia ideol�gicamente e at� religiosamente  do candidato e tentou mat�-lo por isso", justifica.

O promotor compara o crime como os que ocorrem com advers�rios pol�ticos em outros pleitos. "� como se um candidato a prefeito fosse atacado por um rival, ou um vereador por algu�m que discorda dele. A discord�ncia � pessoal", avalia.

Para o promotor de Juiz de Fora, a aceita��o de que se trata de tentativa de homic�dio exclui a tese de Lei de Seguran�a Nacional. "Se uma for aceita a outra se extingue. Mas nem por isso o Ad�lio precisa sair do pres�dio federal. Ele est� l� mais por uma quest�o de seguran�a do pr�prio Ad�lio. Caso seja necess�rio, a pol�cia pode requisitar uma dilig�ncia at� l�", disse.

Segundo o promotor estadual Oscar de Abreu, a Pol�cia Civil j� colheu depoimentos da dona do estabelecimento onde Ad�lio ficou hospedado, com os guardas penitenci�rios que o atenderam e tamb�m com os presos com quem conversou. "precisamos do material j� colhido, com as per�cias j� feitas para que a Pol�cia Civil n�o fa�a o mesmo trabalho j� iniciado pela Pol�cia Federal", disse Abreu. 


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