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Estado de Minas POL�TICA

Casa 's� com m�e e av�' � 'f�brica de desajustados', afirma Mour�o

O general da reserva Hamilton Mour�o � candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro


postado em 18/09/2018 08:13 / atualizado em 18/09/2018 08:47

(foto: Marcelo Chello/Estadão Conteúdo )
(foto: Marcelo Chello/Estad�o Conte�do )

Vice na chapa de Jair Bolsonaro, candidato do PSL � Presid�ncia, o general da reserva Hamilton Mour�o (PRTB) disse nesta segunda-feira, 17, em S�o Paulo, que fam�lias pobres "onde n�o h� pai e av�, mas, sim, m�e e av�" s�o "f�bricas de desajustados" que fornecem m�o de obra ao narcotr�fico.

"A partir do momento em que a fam�lia � dissociada, surgem os problemas sociais. Atacam eminentemente nas �reas carentes, onde n�o h� pai e av�, mas, sim, m�e e av�, por isso � f�brica de elementos desajustados que tendem a ingressar nessas narcoquadrilhas", disse ele, durante palestra a empres�rios, fazendo um paralelo entre forma��o da fam�lia e a��o de bandidos em �reas carentes.

Mour�o tamb�m criticou a pol�tica externa adotada nos governos petistas de aproxima��o com outras economistas emergentes. Ele se referiu a esses pa�ses como "mulambada". "E a� nos ligamos com toda a mulambada, me perdoem o termo, existente do outro lado do oceano, do lado de c�, que n�o resultou em nada, s� em d�vidas que foram contra�das e que n�s estamos tomando calote disso a�."

Na semana passada, Mour�o j� havia feito declara��es consideradas pol�micas. Ele disse que o Pa�s precisaria de uma nova Constitui��o, mais enxuta e focada em "princ�pios e valores imut�veis", mas n�o necessariamente por meio de uma Assembleia Constituinte. Para ele, o processo ideal envolveria uma comiss�o de not�veis, que depois submeteria o texto a um plebiscito, para aprova��o popular - o que, hoje, n�o se enquadra nas hip�teses previstas em lei.

Nesta segunda, ele voltou a citar o tema da Constitui��o. Segundo o candidato a vice, a reforma da Carta representaria a "m�e de todas as reformas", uma vez que ela est� desatualizada, apesar das emendas que sofreu.

Bolsonaro

Adotando um tom presidencial, o candidato a vice discursou por cerca de uma hora no evento promovido pelo Sindicato da Habita��o de S�o Paulo (Secovi-SP) com outras 21 entidades, que se reuniram num grupo chamado Reformar Para Mudar.

Em sua fala, Mour�o citou apenas uma vez Bolsonaro, que continua internado no Hospital Albert Einstein, em S�o Paulo, se recuperando do atentado que sofreu em Juiz de Fora (MG). "Bolsonaro � um estadista, n�o pensa apenas nesta elei��o, mas nas pr�ximas gera��es", afirmou ele.

Mour�o reclamou tamb�m da forma como as for�as policiais s�o criticadas quando atuam, na sua defini��o, "como pol�cia". "Temos de lembrar que direitos humanos s�o para humanos direitos", disse o general. "Se a pol�cia age como pol�cia, � duramente criticada: � o genoc�dio, o mart�rio da popula��o brasileira. � trabalho enfrentar isso da�", disse ele, que foi aplaudido pela plateia.

O militar foi aplaudido outras duas vezes enquanto discursava, ambas ao defender o livre mercado e a iniciativa privada. Ele defendeu, por exemplo, a privatiza��o das �reas de refino e distribui��o da Petrobras.


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