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Estado de Minas

Anastasia e Pimentel polarizam debate na TV Alterosa

Acusa��es m�tuas pela crise financeira no Estado e a reten��o de verbas dos munic�pios marcaram participa��o dos candidatos do PSDB e PT


postado em 19/09/2018 01:34 / atualizado em 19/09/2018 20:07

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
 

O embate entre os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas de inten��o de votos – Fernando Pimentel (PT), que tenta a reelei��o, e o senador Antonio Anastasia (PSDB) – marcou o debate promovido pelos Di�rios Associados, com a participa��o de jornalistas do Estado de Minas e TV Alterosa.

Veja como foi o debate:

  
Os advers�rios n�o perderam a oportunidade de se acusar mutuamente pela crise financeira no estado, com o parcelamento no sal�rio dos servidores e reten��o de verbas dos munic�pios.

V�deo em 360 graus mostra o que voc� n�o viu, nos bastidores do debate:


J� no primeiro bloco, o petista e o tucano deram o tom do que seria o debate, ao comentarem o assunto que talvez seja o mais espinhoso do governo Pimentel: a folha de pagamentos.

Enquanto Pimentel argumentou que encontrou o caixa estadual com uma situa��o “deplor�vel” – agravada pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), que teve o apoio do PSDB –, Anastasia acusou Pimentel de desrespeitar o servidor p�blico e usar de desculpas e lamenta��es, al�m de terceiriza a responsabilidade pela crise.

“Eu queria pedir aos servidores que se lembrem bem como era no meu tempo, como consegu�amos pagar religiosamente no quinto dia �til, tamb�m o d�cimo-terceiro e ainda tinha o adicional de produtividade”, afirmou Anastasia. A r�plica veio de imediato.

“� impressionante como o candidato Anastasia omite o fato de que o grande respons�vel pelo rombo � o governo dele e de seu antecessor e padrinho pol�tico, A�cio Neves”, retrucou Pimentel, completando que fala a “verdade” aos mineiros.


Questionado em v�rios momentos – e pelos demais advers�rios – sobre a situa��o financeira do estado, Pimentel mais uma vez procurou nacionalizar a quest�o e a disputa eleitoral. Afirmou que atrasos no cumprimento da escala de sal�rios ocorreram por causa de bloqueios de verbas para o estado pelo governo de Michel Temer (MDB), que “tem feito o poss�vel para prejudicar Minas Gerais”e pediu ao eleitor para que vote em Fernando Haddad (PT) e Dilma para a presid�ncia da Rep�blica e Senado, respectivamente.

Segundo ele, o d�ficit (de R$ 7 bilh�es) foi mantido porque no primeiro ano houve um golpe de estado, e ali�s, o candidato Anastasia participou de maneira “muito ativa” do golpe de estado e apoia o governo de Temer. Pimentel argumentou ainda que durante a gest�o de A�cio Neves e Anastasia o estado contou com a “generosidade” do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), por isso n�o teria encontrado muitas dificuldades para governar.

 “Minas tem lutado arduamente contra o governo ileg�timo e fajuto. Minas teve anos de gl�ria no governo de Lula, quando de forma correta tratou de maneira republicana o governo de A�cio Neves e Antonio Anastasia, coisa que o governo n�o faz. Tenho o lado do presidente Lula, da presidenta Lula que ser� senadora e de Fernando Haddad, que vai nos possibilitar ter um estado equilibrado”. 

Prefeitos


As acusa��es da Associa��o Mineira dos Munic�pios (AMM) de que o governo mineiro deve cerca de R$ 8 bilh�es para as prefeituras em raz�o do n�o repasse de verbas de ICMS e IPVA e outras verbas constitucionais foram retratadas em diversos momentos do debate por Antonio Anastasia.

“Em qualquer outro pa�s era caso de interven��o federal. � muito grave o que est� fazendo, uma maldade contra os servidores, uma maldade contra os prefeitos”, disse o tucano.

Nas considera��es finais, Pimentel disse que ouviu “muita conversa” e “n�meros equivocados” e que tem trabalhado “dia e noite” para consertar “os estragos herdados pelo desgoverno de 12 anos no PSDB no estado”.

J� Anastasia afirmou que est� “ao lado” do povo mineiro e que tem serenidade e equil�brio para lidar com “inverdades e informa��es equivocadas”. Ainda pediu aos servidores e aos prefeitos que comparem a gest�o dele com a de Pimentel.


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