
O candidato do PSL � Presid�ncia, Jair Bolsonaro, voltou a usar o Twitter para negar a ideia de recria��o da CPMF. Na noite desta quarta-feira, 19, o deputado classificou o assunto como "not�cias mal-intencionadas".
"Ignorem essas not�cias mal-intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. N�o procede", afirmou. "Querem criar p�nico pois est�o em p�nico com nossa chance de vit�ria. Ningu�m aguenta mais impostos, temos consci�ncia disso. Boa noite a todos!", escreveu o l�der nas pesquisas.
Mas em meio � pol�mica trazida pela tema e tamb�m diante das recentes declara��es de seu vice, o general Hamilton Mour�o (PRTB), Bolsonaro determinou, conforme publicou o Broadcast/Estad�o, que o vice e o conselheiro na �rea econ�mica, Paulo Guedes, reduzam suas atividades eleitorais.
A campanha quer estancar o desgaste provocado por declara��es pol�micas dos dois aliados. Na manh� desta quarta, o perfil de Bolsonaro no Twitter j� havia reiterado o compromisso com a redu��o da carga tribut�ria ap�s not�cia de que Guedes estuda como proposta para um eventual governo a cria��o de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF, pondo em xeque o discurso da campanha.
Tamb�m na noite desta quarta, Bolsonaro postou em suas redes sociais um v�deo falando, em tom emocionado, de sua filha Laura, a primeira depois de quatro filhos homens. O v�deo � uma maneira da campanha tentar se contrapor ao movimento "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" que surgiu na Internet.
Na transmiss�o de pouco mais de um minuto, o capit�o da reserva diz: "Tenho uma enteada em casa, minha esposa era m�e solteira e falou que a grande realiza��o do casamento � ter filhos", disse ele, destacando que desfez uma vasectomia, Laura nasceu e isso mudou a vida da fam�lia. Ao falar que sua mulher foi m�e solteira, ele tenta tamb�m se contrapor �s declara��es de seu vice Mour�o, que chamou de desajustadas as fam�lias cujos filhos s�o criados sem pai.
Na manh� desta quinta-feira, 20, Bolsonaro voltou a usar a rede social, desta vez para reafirmar pontos que vem defendendo ao longo de sua campanha, como o combate a viol�ncia e a redu��o da maioridade penal. "O brasileiro desta vez tem a op��o de escolher algu�m que pegue firme contra a viol�ncia, a favor do livre mercado, contra o aborto e a doutrina��o ideol�gica na educa��o, livre de acord�es pol�ticos e a favor da redu��o da maioridade penal. Mudaremos juntos a dire��o do Brasil!", escreveu o deputado.