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Estado de Minas POL�TICA

Justi�a prorroga investiga��o de atentado contra Bolsonaro

O pedido da PF de mais tempo para concluir o caso foi aceito pela 3.� Vara Federal de Juiz de Fora


postado em 21/09/2018 07:43 / atualizado em 21/09/2018 08:12

Bolsonaro foi atacado com uma faca em Juiz de Fora, no dia 6 de setembro, em um ato de campanha(foto: Reprodução Youtube)
Bolsonaro foi atacado com uma faca em Juiz de Fora, no dia 6 de setembro, em um ato de campanha (foto: Reprodu��o Youtube)

A 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG) aceitou o pedido da Pol�cia Federal para prorrogar por mais 15 dias o inqu�rito sobre o atentando ao candidato � Presid�ncia Jair Bolsonaro (PSL). O pedido tem como objetivo dar prosseguimento � apura��o sobre o "contexto" do ataque ao presidenci�vel, que, no dia 6 deste m�s, foi esfaqueado pelo pedreiro Adelio Bispo de Oliveira durante um ato de campanha na cidade mineira.

A PF est� fazendo uma devassa nos �ltimos dois anos da vida de Adelio. J� foram entrevistadas 38 pessoas e colhidos 15 depoimentos formais de testemunhas. Tamb�m foram analisados dois terabytes de imagens.

Sobre o material apreendido nos locais que o agressor frequentou antes do crime e dados encontrados em aparelhos eletr�nicos, os peritos da PF j� produziram cinco laudos. Outros quatro relat�rios est�o sendo finalizados - motivo pelo qual, de acordo com a PF, � necess�ria a prorroga��o do prazo do inqu�rito. Peritos e investigadores ainda analisam informa��es oriundas de quebras de sigilo banc�rio, telef�nico e telem�tico autorizadas pela Justi�a.

J� houve dilig�ncias em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Uberl�ndia, Pirapetinga, Belo Horizonte e Florian�polis. Segundo a Pol�cia Federal, a prorroga��o por mais 15 dias "visa possibilitar o encerramento de dilig�ncias indispens�veis � finaliza��o do procedimento". O objetivo � reunir "elementos probat�rios" que possam "caracterizar a autoria e materialidade do ato criminoso, bem como determinar as motiva��es do agressor e delimitar eventuais coparticipa��es".

Embora o inqu�rito ainda n�o tenha sido conclu�do, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que a principal linha de investiga��o at� o momento � a de que Adelio planejou e executou o ataque sozinho. A aus�ncia de ind�cios de que teria tido ajuda de outras pessoas converge com a vers�o dada pelo pr�prio agressor nas tr�s vezes em que foi ouvido pela PF. Nos depoimentos, Adelio disse que agiu sozinho, motivado por diverg�ncias ideol�gicas com o candidato do PSL.

Ap�s o ataque, Adelio foi preso. Na delegacia, assumiu o crime e disse que agiu "a mando de Deus". Ele foi enquadrado na Lei de Seguran�a Nacional.


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