Ap�s FHC, intelectuais tucanos lan�am manifesto por uni�o em torno de Alckmin

Ap�s do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lan�ar um apelo para conter o que chamou de "marcha da insensatez", aliados do candidato do PSDB � Presid�ncia, Geraldo Alckmin, divulgaram um manifesto assinado pelos intelectuais tucanos Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier em favor do ex-governador de S�o Paulo.

O documento apela a "intelectuais, professores, profissionais liberais e cidad�os em geral" para que se unam em um esfor�o para impulsionar a campanha tucana, vista por eles como a �nica alternativa � candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas eleitorais, e � campanha de Fernando Haddad (PT), vice colocado nos levantamentos.

"A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina (Silva), Alvaro Dias, (Jo�o) Amoedo e (Henrique) Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma trag�dia. No momento este nome � Alckmin".

Para os acad�micos, Bolsonaro e Haddad oferecem risco � estabilidade democr�tica do Pa�s. "J� sofremos muito com pol�ticas autorit�rias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados pol�ticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a pol�tica. Para que o eleitor n�o caia nas m�os de pol�ticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir."

Na quinta-feira, 20, o ex-presidente Fernando Henrique divulgou uma carta "aos eleitores e eleitoras" na qual faz uma an�lise do atual momento pol�tico brasileiro a menos de tr�s semanas da elei��o presidencial. No documento, FHC faz um apelo pela uni�o do centro pol�tico nas elei��es 2018 - o fato de as pesquisas apontarem a polariza��o entre Bolsonaro e Haddad.

"Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coes�o pol�tica, com coragem para falar o que j� se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da P�tria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levar� ao aprofundamento da crise econ�mica, social e pol�tica", escreveu. "Ainda h� tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-j�, n�o � o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolver� rumo ao desenvolvimento social e econ�mico", diz trecho da carta.