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Estado de Minas POL�TICA

Em evento, Dilma chama Bolsonaro de 'coiso' e Temer de 'usurpador'


postado em 24/09/2018 23:39

Candidata ao Senado pelo PT de Minas Gerais, a presidente cassada, Dilma Rousseff, chamou nesta segunda-feira, 24, o presidenci�vel do PSL, Jair Bolsonaro, de "coiso" e o presidente Michel Temer de "usurpador". As afirma��es foram feitas durante um evento em Belo Horizonte com lideran�as de movimentos negros. A ex-presidente fez diversas cr�ticas ao deputado federal.

"Acho que � o momento mais delicado da vida pol�tica do Brasil. O 'coiso' � a barb�rie, 'o coiso' � negar todos os direitos que n�s conquistamos nas �ltimas d�cadas", disse Dilma no ato "Por uma Minas Gerais sem Racismo", que teve a participa��o de cerca de 100 pessoas.

Dilma ainda voltaria a chamar Bolsonaro de "coiso", ap�s uma cr�tica ao governo de Michel Temer - chamado pela petista de "usurpador" -, que afirmou nesta segunda-feira que pretende voltar a tentar colocar a Reforma da Previd�ncia em vota��o no Congresso. "Numa entrevista, o presidente usurpador disse que vai apresentar a Reforma da Previd�ncia novamente. Como se ele tivesse o menor espa�o para fazer isso, a n�o ser que o coiso seja eleito."

A plateia ent�o reagiu com gritos de "Ele n�o" e Dilma completou: "Grande manifesta��o de consci�ncia de voc�s". Apesar da manifesta��o, Dilma se recusou a tirar uma foto com um cartaz da campanha "Ele N�o", com uma imagem do candidato do PSL, que recebeu de uma eleitora que acompanhava o evento.

As cr�ticas da candidata ao Senado atingiram tamb�m movimentos que ganharam repercuss�o durante o processo de impeachment, em 2016, chamados pela petista de "extrema direita", como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua. "Voc� cria um mundo de espet�culo em que � muito mais importante voc� ver um salvador da p�tria, que salva a p�tria destilando �dio, do que construindo uma sociedade de respeito", afirmou.

Pedindo votos para o candidato petista � Presid�ncia, Fernando Haddad, e para o postulante ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que tenta a reelei��o, Dilma afirmou ser importante que a milit�ncia fa�a campanha no "corpo a corpo". "Influenciando aqueles que s�o pr�ximos a n�s. N�o no sentido nocivo da palavra, mas � persuadir, � discutir, esclarecer e debater", disse.

No evento, Dilma acompanhou a filia��o de sua ex-ministra Nilma Lino Santos ao PT de Minas Gerais. Nilma comandou o Minist�rio das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos entre janeiro e outubro de 2015.

Igualdade. Durante o ato, Dilma lembrou de alguns projetos que visavam ampliar as pol�ticas de inclus�o social, aprovados por ela e pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, hoje condenado e preso na Lava Jato, como a manuten��o da pol�tica de cotas no ingresso das universidades federais. "Ou n�s encaramos a quest�o da desigualdade social como uma quest�o racial, ou n�o encaramos de fato a quest�o social", disse.

Ap�s pedir votos para a coliga��o petista, Dilma afirmou a necessidade de se manter a democracia para voltar a haver avan�os nas igualdades racial, social e de g�nero. "Sem a democracia, n�o vamos avan�ar em nenhum processo de inclus�o social."

Al�m de falar sobre quest�es raciais e de igualdade, Dilma dedicou boa parte de seu discurso para tratar da viol�ncia contra mulheres. "N�o � s� o jovem negro, a mulher negra tamb�m � objeto, porque ela n�o � sujeito para a sociedade e para as classes ricas", declarou.


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