
"Esses caras est�o com a cabe�a no s�culo XIX. Abolimos a escravid�o e eles n�o acordaram para isso ainda. Abolimos a escravid�o formalmente e queremos abolir materialmente. N�o queremos mais fome, crian�as fora da escola e postos de sa�de sem rem�dio", disse o petista para milhares de pessoas reunidas no Largo Gl�nio Peres, em Porto Alegre.
O petista tamb�m criticou Bolsonaro e o tucano Geraldo Alckmin por apoio � reforma trabalhista aprovada em 2017. "O governo de Temer abriu a porteira para a retirada de direitos dos trabalhadores. Isso o Alckmin defende, Bolsonaro defende, v�rios candidatos defendem", disse o petista ao ser questionado por jornalistas depois de ato na cidade de Canoas, regi�o metropolitana de Porto Alegre, na tarde desta quinta-feira.
O candidato participou de com�cio na Pra�a da Bandeira, centro de Canoas. No local, ele discursou de um carro de som para centenas de apoiadores, e esteve acompanhado de sua vice, Manuela D'�vila (PCdoB), do candidato ao governo ga�cho Miguel Rossetto (PT) e de outras lideran�as do partido no Estado. Em seu discurso, Haddad voltou a criticar Jair Bolsonaro. "Tem gente que quer arma numa m�o e um relho na outra. N�s queremos giz e livro", disse o petista comparando as duas candidaturas.
Haddad tamb�m afirmou que "n�o foi com ditadura que o mundo se desenvolveu".
Bastante aplaudido, o candidato, em segundo lugar nas pesquisas, disse estar confiante que terminar� na frente. "Se n�s, com quinze dias de campanha estamos em segundo lugar, encostados no primeiro, com mais quinze a gente passa", disse.
Em Porto Alegre, Haddad critica "mercado"
Haddad criticou os "pedidos por aceno ao mercado". "Come�aram a falar que eu tinha que fazer um aceno ao mercado. Eu resolvi vir aqui, olhar para esse mercado bonito que voc�s t�m aqui", disse o candidato referindo-se ao Mercado P�blico de Porto Alegre, que fica ao lado do local do com�cio. O petista, contudo, emendou com uma cr�tica. "O mercado virou uma entidade abstrata, que aterroriza o povo, aterroriza as pessoas e aterroriza os trabalhadores", disse.
O candidato foi a Porto Alegre de Trensurb - trem urbano federal que alimenta a regi�o metropolitana da capital ga�cha. Ele partiu da esta��o de Canoas do fim da tarde e desceu pr�ximo ao Largo Gl�nio Peres. Ao chegar na capital, o petista visitou o Mercado P�blico, onde acenou para lojistas e recebeu apoio de religiosos de f� de matriz africana, depois foi para o com�cio.