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Estado de Minas

General Mour�o se tornou um vice inc�modo para Bolsonaro, saiba por qu�

Jair Bolsonaro (PSL) volta a repreender o general Mour�o, que criticou pagamento do 13� sal�rio e do adicional de f�rias. O benef�cio � direito constitucional, diz o candidato


postado em 28/09/2018 06:00 / atualizado em 28/09/2018 07:25

 

"Como a gente arrecada 12 (meses) e paga 13? O Brasil � o �nico lugar onde a pessoa entra em f�rias e ganha mais. A vis�o dita social com o chap�u dos outros e n�o do governo" - General Hamilton Mour�o, candidato � Vice-Presid�ncia (PRTB) (foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estad�o SP - 5/8/18)

"O 13� sal�rio est� previsto no artigo 7� da Constitui��o em cap�tulo das cl�usulas p�treas. Critic�-lo, al�m de ser ofensa a quem trabalha, confessa desconhecer a Constitui��o" - Jair Bolsonaro, andidato � Presid�ncia (PSL) (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 6/6/18)

 O general da reserva Hamilton Mour�o, candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), conseguiu ao mesmo tempo irritar o presidenci�vel cabe�a de chapa e dar muni��o aos advers�rios do l�der nas pesquisas de inten��o de voto na reta final da corrida presidencial. Bolsonaro n�o gostou das novas e pol�micas declara��es de Mour�o, que criticou o pagamento do 13º sal�rio e do adicional de f�rias. Assim que foi informado da fala de Mour�o, Bolsonaro usou o Twitter para se posicionar contra o general e orientar aliados a defender as garantias trabalhistas. Na mensagem, Bolsonaro sugere que Mour�o n�o conhece as regras constitucionais. “O 13º sal�rio do trabalhador est� previsto no artigo 7º da Constitui��o, em cap�tulo das cl�usulas p�treas (n�o pass�vel de ser suprimido nem sequer por proposta de emenda � Constitui��o)”, escreveu. “Critic�-lo, al�m de ser ofensa a quem trabalha, confessa desconhecer a Constitui��o”, acrescentou. H� duas semanas, o general j� tinha dor de cabe�a ao capit�o quando disse que fam�lia que n�o tem pai dentro de casa � “f�brica de desajustados”, o que levou Bolsonaro a repreender o vice no dia seguinte.

Nas primeiras conversas com pessoas pr�ximas, Bolsonaro voltou a defender que Mour�o evite participa��es em eventos p�blicos. Na semana passada, o candidato a vice j� tinha sido orientado a suspender sua agenda ap�s dar outras declara��es pol�micas. Em palestra na C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Mour�o afirmou que o 13º sal�rio e o pagamento de adicional de f�rias s�o “jabuticabas”, ou seja, s� ocorrem no Brasil. “Temos umas jabuticabas que a gente sabe que s�o uma mochila nas costas de todo empres�rio”, disse. “Jabuticabas brasileiras: 13º sal�rio. Como a gente arrecada 12 (meses) e paga 13? O Brasil � o �nico lugar onde a pessoa entra em f�rias e ganha mais”, completou. “S�o coisas nossas, a legisla��o que est� a�. A vis�o dita social com o chap�u dos outros e n�o do governo”, refor�ou o vice de Bolsonaro.

RECUO Ontem, um dia depois das declara��es, Mour�o recuou e disse ter sido mal interpretado. � reportagem, o vice de Bolsonaro disse que se referia, na verdade, a problemas de gerenciamento que levam empres�rios e at� governos a atrasar ou n�o pagar o benef�cio, previsto na Constitui��o Federal. Inicialmente, ele disse � reportagem que sua fala havia sido mal interpretada pelos jornalistas. Depois, lembrado de que sua palestra havia sido filmada, ele disse que o contexto era outro. N�o posso mexer nem posso falar nada, at� porque recebo, n�?”, justificou. “Observe o seguinte, eu estava tocando [assunto] no custo Brasil. Qualquer gerente e qualquer empres�rio, e os pr�prios governos t�m que poupar ao longo do ano para que possam pagar o 13º, � uma quest�o de efici�ncia gerencial.”

Questionado sobre a rea��o negativa de Bolsonaro ao seu coment�rio, Mour�o disse n�o ter se sentido atacado. “N�o, n�o me sinto atacado. At� porque n�o estou atacando o 13º, coloquei ele como algo que tem que ser planejado, tanto para o empregador privado quanto para o Estado.”

SEM ALTA HOJE
Bolsonaro teve sua alta prevista para hoje adiada. Pessoas pr�ximas ao presidenci�vel informaram que houve quadro de infec��o bacteriana ap�s a retirada do cateter na quarta-feira. Bolsonaro est� internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde 7 de setembro, ap�s sofrer atentado a faca em Juiz de Fora no dia 6. O boletim m�dico do hospital divulgado ontem n�o abordou a quest�o. � um procedimento comum em hospitais mandar a ponta do cateter, que fica em contato com o sangue, para exames. Isso � feito justamente para verificar se existe infec��o. Caso seja constatada presen�a de bact�rias, inicia-se tratamento com antibi�tico.

A reportagem apurou que a avalia��o m�dica repassada � equipe de Bolsonaro � de que o quadro n�o apresenta nenhum tipo de risco e que o candidato pode sair neste domingo.

 

Justi�a pro�be entrevista de Adelio

O Tribunal Regional da 3ª Regi�o (TRF-3) suspendeu entrevista marcada de Adelio Bispo dos Santos, agressor do candidato � Presid�ncia, Jair Bolsonaro (PSL). A liminar em mandado de seguran�a foi concedida pelo desembragador federal Nino Toldo. Segundo a Procuradoria da Rep�blica no Mato Grosso do Sul, o mandado foi impetrado contra decis�o do juiz federal Dalton Conrado, corregedor da Penitenci�ria Federal de Campo Grande, que autorizou a entrada de rep�rteres da revista Veja e do SBT na unidade prisional para entrevistar Adelio.

A decis�o, de 25 de setembro, estabelecia cinco dias para realiza��o da entrevista e indeferia o pedido de outros ve�culos de comunica��o que fizeram a mesma solicita��o (O Globo, Folha e Revista Cruso�). A peti��o em mandado de seguran�a, assinada pelos procuradores da Rep�blica Silvio Pettengill Neto, Silvio Pereira Amorim e Damaris Rossi Baggio Alencar, argumenta que o juiz tomou para si decis�o administrativa a cargo da administra��o penitenci�ria “em not�ria e grav�ssima viola��o da separa��o dos poderes”. Para o Minist�rio P�blico, a entrevista causaria risco � seguran�a da unidade penitenci�ria e impactos no cen�rio pol�tico-eleitoral, al�m de estimular glamouriza��o do criminoso.

 

 


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