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Estado de Minas POL�TICA

Ministro do TSE nega pedido do PT para que emissoras deem espa�o a Haddad

O pedido diz respeito a espa�o equivalente dado ao candidato Jair Bolsonaro na TV Bandeirantes e na R�dio Jovem Pan


postado em 30/09/2018 18:34 / atualizado em 30/09/2018 19:56

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

O ministro S�rgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido da coliga��o "O Povo Feliz de Novo" (PT/ PCdoB/PROS) para conceder uma liminar obrigando a TV Bandeirantes e a r�dio Jovem Pan a concederem espa�o para uma entrevista com o candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad. Ao negar o pedido de medida liminar, Banhos decidiu aguardar antes uma manifesta��o das emissoras e do Minist�rio P�blico Eleitoral (MPE) sobre o caso.

Ao TSE, a coliga��o de Haddad pedia "igualdade de oportunidade" depois que os dois ve�culos de imprensa transmitiram na semana passada entrevistas com o candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, Jair Bolsonaro.

O objetivo da representa��o era fazer com que a Bandeirantes e a Jovem Pan entrevistassem Haddad nos pr�ximos dias, antes da realiza��o do primeiro turno, marcado para o dia 7 de outubro.

Segundo a coliga��o, Bolsonaro teve direito a cerca de 26 minutos na r�dio Jovem Pan e a 46 minutos de entrevista com o apresentador Jos� Luiz Datena, na Band, totalizando "uma hora de entrevista em sinal aberto".

Em sua decis�o, o ministro S�rgio Banhos alegou que a controv�rsia contrap�e, de um lado, a liberdade jornal�stica e, de outro, o princ�pio de isonomia entre candidatos.

"Ao meu ju�zo, a mat�ria apresenta complexidade que exige an�lise verticalizada a demandar a oitiva das (emissoras) representadas e a manifesta��o do Minist�rio P�blico Eleitoral. Ante o exposto, entendo ser mais prudente, em prol da liberdade de express�o e do princ�pio do contradit�rio, indeferir a liminar, sem preju�zo de reflex�o mais aprofundada no momento oportuno", concluiu Banhos.

Para os advogados da coliga��o encabe�ada por Haddad, Bolsonaro proferiu durante as entrevistas "diversas ofensas ao Partido dos Trabalhadores", "al�m de promover diversas alus�es que chegam a responsabilizar esta agremia��o pelo atentado por ele promovido".

"Portanto, a partir destas duas vertentes, � evidente que as entrevistas promovidas pelas representadas (Band e Jovem Pan) configuram tratamento privilegiado, o que deve ser imediatamente reparado por este Tribunal Superior Eleitoral", sustenta a coliga��o "O Povo Feliz de Novo".


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