
Instigado a explicar uma declara��o anterior sobre o tema, feita na semana passada, Mour�o disse: "O 13° eu simplesmente disse que tem que ter planejamento, entendimento de que � um custo. Na realidade, se voc� for olhar, seu empregador te paga 1/12 a menos (por m�s). No final do ano, ele te devolve esse sal�rio. E o governo, o que faz? Aumenta o imposto para pagar o meu. No final das contas, todos sa�mos prejudicados", afirmou o militar no aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo.
A declara��o foi dada � Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, o candidato a vice continuou a dizer que “se voc� recebesse seu sal�rio condignamente, voc� economizaria e teria mais no final do ano".
Esta n�o � a primeira vez que o general faz cr�ticas ao direito trabalhista, previsto na cl�usula p�trea da Constitui��o. Em 27 de setembro, Mour�o questionou o 13° durante uma palestra no Rio Grande do Sul, como noticiou em primeira m�o o Blog da Denise, do Correio Braziliense. A repercuss�o foi negativa e a agenda p�blica do vice foi cancelada at� o primeiro turno das elei��es, em 7 de outubro.
Na ocasi�o, Bolsonaro escreveu em sua conta do Twitter que o 13° est� previsto no artigo 7° da Constitui��o, e critic�-lo seria, “al�m de uma ofensa a quem trabalha”, uma demonstra��o de desconhecimento da lei.
"Acordo nacional"
Nesta ter�a, Mour�o afirmou que sabe que se trata de um direito garantido. "N�o pode acabar. O que eu mostrei � que tem que haver um planejamento. Voc� v� empresa que fecha porque n�o tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto e agora j� chegou no limite, e n�o pode aumentar mais nem emitir t�tulos. Uma situa��o complicada."
O general tamb�m falou que a �nica possibilidade de mexer no direito seria um "amplo acordo nacional para aumentar sal�rios".