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Estado de Minas POL�TICA

Moro adia interrogat�rio de Eduardo Cunha na Lava Jato


postado em 03/10/2018 12:59

O juiz S�rgio Moro adiou o interrogat�rio do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (MDB-RJ) na Opera��o Lava Jato. O depoimento, previsto para esta quarta-feira, 3, foi agendado para 31 de outubro, �s 14h.

O adiamento foi requerido pela defesa de Eduardo Cunha. Na manifesta��o, os advogados alegaram que questionamentos complementares sobre uma per�cia no celular do ex-deputado ainda n�o haviam sido entregues e que o interrogat�rio de Cunha poderia ser usado para prejudicar a campanha de sua filha Danielle Cunha a deputada federal pelo MDB.

A defesa havia pedido a Moro uma "data posterior � chegada dos quesitos complementares e � campanha eleitoral".

"O interrogat�rio do ora defendente pode ser explorado politicamente, a impactar no resultado eleitoral pretendido por sua filha, pelo que o adiamento do referido ato processual se projeta at� mesmo sobre direito fundamental � capacidade eleitoral passiva de sua descendente", argumentou a defesa de Eduardo Cunha.

A decis�o de Moro foi tomada segunda-feira, dia 1�. "Havendo decorrido o prazo de 15 dias para apresenta��o dos quesitos complementares, intime-se o Delegado da Pol�cia Federal Felipe Hideo Hayashi, pelo meio mais expedito, para que esclare�a quanto � apresenta��o do laudo complementar", afirmou.

"Diante da aus�ncia do laudo complementar, redesigno os interrogat�rios de Eduardo Cosentino da Cunha e Solange Pereira de Almeida para 31 de outubro de 2018, �s 14h."

Nesta ter�a-feira, 2, o delegado da Pol�cia Federal informou a Moro que "por lapso decorrente de v�rias opera��es que ocorreram de forma sequencial", o laudo complementar havia sido solicitado apenas no dia anterior.

"Estima-se prazo de 10 dias para a conclus�o do laudo complementar. Posto isso, solicito escusas pelo ocorrido e consigno que o laudo ser� encaminhado a este Ju�zo t�o logo seja conclu�do", afirmou o delegado.

Neste processo, Eduardo Cunha havia sido denunciado pelo ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot porque, na �poca, o emedebista ainda exercia o mandato de deputado e desfrutava do privil�gio do foro especial.

O ex-deputado e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ) Solange Pereira de Almeida foram acusados por crimes de corrup��o e de lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vit�ria 10.000.

A den�ncia foi recebida em 3 de mar�o de 2016 do plen�rio do Supremo Tribunal Federal. O deputado Eduardo Cunha foi cassado e o processo foi declinado para o Tribunal Regional Federal da 2� Regi�o por causa do mandato de Solange Almeida, ent�o prefeita de Rio Bonito. Quando a gest�o de Solange se encerrou, a a��o penal foi enviada a Moro.

Cunha j� foi condenado por Moro em outro processo da Lava Jato. O ex-presidente da C�mara pegou 15 anos e 4 meses de pris�o por corrup��o, de lavagem e de evas�o fraudulenta de divisas. O emedebista foi acusado de pegar US$ 1,5 milh�o em propinas na compra do campo petrol�fero de Benin, na �frica, pela Petrobras, em 2011.

Em novembro do ano passado, Cunha teve a condena��o mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4� Regi�o (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, que, no entanto reduziu a pena para 14 anos e 6 meses de reclus�o.


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