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Estado de Minas

Votos brancos e nulos em Minas devem cair pela metade

Percentual de eleitores que devem anular ou votar em branco em Minas � maior que em 2014, segundo as pesquisas, mas caiu pela metade do que era registrado no in�cio desta campanha


postado em 05/10/2018 06:00 / atualizado em 05/10/2018 07:43


O grupo de cidad�os mineiros que pretende anular ou votar em branco neste domingo para as elei��es de governador caiu nesta campanha pela metade, de 32% para 16%, segundo indica a mais recente pesquisa eleitoral da s�rie hist�rica realizada pelo Ibope e Datafolha a partir de 24 de agosto. Contudo, afetado pela espetaculariza��o de den�ncias e investiga��es, ainda persiste junto a esse grupo de eleitores desalentados um sentimento de nega��o � pol�tica que � maior do que aquele verificado neste mesmo momento da campanha das elei��es gerais de 2014: eleitores que pretendiam anular ou votar em branco somavam entre 9% e 10%. Em decorr�ncia disso, a tend�ncia � que, neste domingo, o aproveitamento de votos v�lidos seja menor do que o das �ltimas elei��es. Naquela disputa ao governo de Minas, os votos v�lidos somaram 83% do comparecimento. A absten��o em Minas foi de 20,02%.

Mas se por um lado, entre as duas elei��es gerais, h� neste momento maior n�mero de eleitores dispostos a n�o escolher ningu�m, por outro os dados comparados indicam que nesta elei��o ao governo de Minas os eleitores se posicionaram mais rapidamente do que em 2014. Nesta sucess�o estadual de 2018, j� a partir da primeira semana de setembro o grupo de indecisos, que no in�cio da campanha era de cerca de 20%, caiu para 10% e nesta faixa ainda permanece, com algumas oscila��es dentro da margem de erro. H� quatro anos, entretanto, no levantamento do Datafolha entre 25 e 26 de setembro, os indecisos somavam um quinto do eleitorado. E de fato foi s� poucos dias antes da elei��o ao governo de Minas em 2014, no levantamento do Datafolha de 1º de outubro, que os indecisos ca�ram para 11%.

No Brasil a tradicional polariza��o entre petistas e tucanos foi substitu�da pelo embate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) – um confronto que cristaliza a posi��o de petistas versus antipetistas – que traz tamb�m consider�vel dispers�o de votos principalmente entre os candidatos Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). Mas diferentemente do cen�rio nacional, em Minas petistas e tucanos mant�m nesta disputa a polariza��o verificada ao longo das �ltimas quatro sucess�es estaduais. E quando comparado o desempenho dos dois partidos entre 2014 e 2018, as duas legendas apresentam posi��es invertidas em rela��o aos �ndices de inten��o de voto a esta altura da campanha.

Entre 25 e 26 de setembro de 2014, o atual governador Fernando Pimentel (PT) tinha, segundo pesquisa do Datafolha, 36% das inten��es de voto contra 25% de Pimenta da Veiga (PSDB). Os demais candidatos somavam 8% das prefer�ncias, o que apontava para a tend�ncia de vit�ria em primeiro turno, que se confirmou. Exatamente quatro anos depois, a pesquisa do Ibope realizada entre 29 de setembro e 1º de outubro indica Antonio Anastasia (PSDB) com 33% das prefer�ncias contra 22% de Fernando Pimentel. A diferen�a entre as duas elei��es � que nesta sucess�o de 2018 tucanos e petistas ainda polarizam o debate, mas houve maior dispers�o de votos entre os demais candidatos, que juntos alcan�am 20% das inten��es de voto, duas vezes e meia a mais do que nas elei��es de 2014. Se mantida essa tend�ncia indicada pelo Ibope, deve haver segundo turno em Minas Gerais.

 


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