O candidato ao governo de S�o Paulo pelo PT, Luiz Marinho, votou na manh� deste domingo, 7, na cidade de S�o Bernardo do Campo, no ABC paulista - regi�o que � o ber�o do petismo - e disse que ainda confiava em mudan�as no quadro eleitoral. Nas pesquisas, ele tem 8% das inten��es de voto, mas afirmou que "os candidatos do partido costumam contrariar os institutos de pesquisa" e fez at� uma alus�o ao futebol. "Pesquisa � expectativa; ontem, por exemplo, os s�o-paulinos foram ao Morumbi na expectativa de ganhar o jogo contra o Palmeiras, mas perderam de dois a zero".
Ex-presidente do Sindicato dos Metal�rgicos do ABC por sete anos e ex-prefeito de S�o Bernardo, Marinho tomou caf� da manh� na sede da entidade, �s 8h, junto com Fernando Haddad, Eduardo Suplicy e v�rios sindicalistas. De l�, seguiu para seu col�gio eleitoral e Haddad seguiu para a capital paulista. Neste domingo completaram-se exatos seis meses em que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva se entregou � Pol�cia Federal, depois de permanecer dois dias na sede da entidade.
Ap�s votar, Marinho ressaltou que sente "uma grande aus�ncia em S�o Bernardo do nosso querido presidente Lula", v�tima, segundo ele, "de um jogo antidemocr�tico para tir�-lo da elei��o." Afirmou acreditar que, passada as elei��es, ser�o feitos todos os esfor�os judiciais para que ele seja julgado de forma isenta. "Espero que as inst�ncias superiores, ao analisarem o m�rito, v�o julg�-lo inocente."
O candidato tamb�m afirmou que, num eventual segundo turno, tanto para os cargos de presidente quanto para governador, ser� poss�vel aos eleitores avaliarem melhor os projetos e os hist�rico dos candidatos. "O que est� em jogo � a necessidade de um projeto de retomada do crescimento da economia para resolver o maior problema das fam�lias hoje, que � a aus�ncia de empregos". Afirmou ainda "que uma �nica candidatura pode oferecer alternativas de gera��o de empregos no Pa�s "at� porque j� fizemos isso e quem fez uma vez pode fazer de novo".
Marinho passaria parte da tarde com a fam�lia e no in�cio da noite seguiria para o Sindicato dos Banc�rios, na capital paulista, para acompanhar a apura��o dos votos.
Clima
Na escola onde o ex-presidente Lula vota, no bairro Assun��o, em S�o Bernardo, o clima era de muita tranquilidade, sil�ncio e ruas sem interdi��o, ao contr�rio do cen�rio constante em elei��es anteriores.
A tranquilidade no local agradou eleitores. "Votamos em cinco minutos", disse o engenheiro Tiago Cleyton Cordeiro, que estava junto com a esposa Rosilene Rocha da Silva. "Antes era uma bagun�a; fechavam o tr�nsito para o Lula votar, e vinha uma multid�o com ele". O metal�rgico Elias Hespanholi, um ex-eleitor de Lula, estranhou a aus�ncia de militantes, de rep�rteres e c�maras de TV. "Acabou tudo isso".
POL�TICA