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Estado de Minas POL�TICA

M�dico anuncia data para nova cirurgia de Bolsonaro

O cirurgi�o Ant�nio Luiz Macedo disse que a interven��o dever� ocorrer em janeiro


postado em 11/10/2018 08:06 / atualizado em 11/10/2018 08:47

Jair Bolsonaro(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 15/08/2018)
Jair Bolsonaro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 15/08/2018)

O candidato � Presid�ncia pelo PSL, Jair Bolsonaro, dever� passar por nova cirurgia logo ap�s uma eventual posse, caso eleito no segundo turno. � o que prev� o cirurgi�o-chefe da equipe m�dica do candidato, Ant�nio Luiz Macedo, do Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, onde o candidato ficou internado por quase um m�s.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na tarde desta quarta-feira, 10, o especialista afirmou que a opera��o para fechamento da colostomia (exterioriza��o do intestino para sa�da das fezes) s� poder� ser feita ap�s o dia 12 de dezembro, mas que, como o procedimento requer duas semanas de recupera��o, se o paciente se submetesse � opera��o ainda neste ano n�o haveria garantias que ele estaria completamente recuperado para uma eventual posse, no dia 1.º de janeiro.

Dessa forma, o ideal, segundo o m�dico, � que o procedimento seja feito somente em janeiro. "Eu me sentiria mais seguro se a gente fechasse (a colostomia) ap�s a (eventual) posse, em janeiro. Mas se ele quiser fazer antes, n�o vejo grandes dificuldades", declarou. "Ele � muito ativo, quase impulsivo, tem muita disposi��o para fazer as coisas, � capaz de ele querer tirar antes. Acho que se os exames estiverem bons no dia 18 de outubro, esperando terminar o pleito eleitoral, ele decide se fecha no meio de dezembro ou em janeiro", disse Macedo.

O procedimento

Na nova cirurgia, o abdome de Bolsonaro ser� aberto novamente para que as al�as do intestino grosso sejam unidas e, com isso, o tr�nsito intestinal volte ao normal e o paciente deixe de usar a bolsa coletora de fezes.

A cirurgia requer a abertura do abdome e n�o pode ser feita por videolaparoscopia pelo tipo de colostomia � qual Bolsonaro foi submetido, chamada de colostomia terminal, quando o intestino � completamente separado para que uma das "bocas" seja exteriorizada at� a pele para a sa�da de fezes na bolsa coletora.

Segundo Macedo, a chance de uma complica��o nessa cirurgia � menor do que nas opera��es anteriores � quais Bolsonaro foi submetido. "� uma cirurgia que, para um cirurgi�o bem treinado, n�o � um bicho de sete cabe�as como foi aquela do dia 12 de setembro. Essa, sim, foi terr�vel, demorou demais. Estava tudo colado por causa do derrame de fezes na hora do trauma, excesso de sangramento, choque hemorr�gico", declarou Macedo, referindo-se � opera��o de emerg�ncia feita seis dias ap�s a facada para corrigir uma obstru��o intestinal provocada por ader�ncia das al�as do �rg�o. Segundo o m�dico, o procedimento durou seis horas.

A colostomia foi necess�ria para isolar as �reas lesionadas da passagem de fezes, diminuindo, assim, o risco de infec��es. Isso porque, ao ser atacado em Juiz de Fora, em 6 de setembro, Bolsonaro sofreu tr�s perfura��es no intestino delgado e um no intestino grosso. Ele chegou � Santa Casa de Juiz de Fora em estado grave, com hemorragia interna, e passou por uma cirurgia que estancou o sangramento e reparou as les�es intestinais e vasculares.

Riscos

Embora a cirurgia de revers�o de colostomia seja menos complexa do que as anteriores, ela n�o est� isenta de riscos. Assim como em qualquer opera��o do sistema digestivo, pode ocasionar complica��es como infec��es, f�stulas ou obstru��es intestinais.

A recupera��o, no entanto, dever� ser mais r�pida que a das cirurgias anteriores.
Segundo Guilherme Cotti, cirurgi�o do aparelho digestivo do Instituto do C�ncer do Estado de S�o Paulo (Icesp) do Hospital das Cl�nicas de S�o Paulo, o tempo de interna��o m�dio ap�s cirurgias de revers�o de colostomia � de uma semana.

"� uma semana no hospital e outra semana de recupera��o em casa, com repouso. Se tudo correr bem, a alimenta��o j� � reintroduzida dois ou tr�s dias ap�s a cirurgia", afirmou.

Assim, se a cirurgia for realmente realizada em janeiro, o presidenci�vel, caso eleito, ficaria impedido de comparecer a compromissos oficiais por pelo menos duas semanas.

Ap�s o per�odo de reintrodu��o alimentar e cicatriza��o, o paciente j� � liberado para suas atividades normais se o sistema digestivo voltar a funcionar normalmente e n�o for verificada nenhuma complica��o, podendo viajar e ter compromissos p�blicos, segundo os m�dicos. ( Com informa��es do Estad�o Conte�do)


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