PF indicia Perillo por lavagem de dinheiro, corrup��o e associa��o criminosa

A Pol�cia Federal indiciou o ex-governador de Goi�s Marconi Perillo (PSDB) por associa��o criminosa, lavagem de dinheiro e corrup��o passiva no �mbito da Opera��o Cash Delivery, que mira suposto repasse de R$ 10 milh�es da Odebrecht para suas campanhas de 2010 e 2014. O tucano chegou a ser preso nesta quarta-feira, 11, mas foi liberado ap�s obter habeas junto ao Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o.

A ordem de pris�o contra Perillo chegou �s autoridades no momento em que ele prestava depoimento � PF. Ap�s prestar esclarecimentos, o ex-governador e candidato derrotado ao Senado nas Elei��es de 2018 foi indiciado.

O tucano � investigado na opera��o Cash Delivery e j� havia sido alvo de busca e apreens�o na sexta-feira, 28. Jayme Rinc�n, ex-tesoureiro de Perillo e coordenador da campanha ao governo do Estado de Jos� Eliton (PSDB) - aliado do tucano e que busca a reelei��o -, foi preso pela PF na ocasi�o com R$ 900 mil.

Ele foi preso nesta quarta, 10, por determina��o da Justi�a Federal de Goi�s. No dia seguinte, sua defesa obteve liminar em sede de habeas corpus junto ao desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o.

Defesa

Em nota, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, que defende Perillo, afirmou: "A Defesa entende que a Pol�cia Federal deveria ter ouvido o Marconi Perillo ANTES de fazer o indiciamento. Quando chegamos para o ex Governador ser interrogado o indiciamento j� estava feito, sem que a Delegada sequer tivesse ouvido do Marconi as explica��es necess�rias. Em 5 horas de depoimento o ex Governador respondeu a todas as perguntas e, na vis�o t�cnica da defesa, n�o deixou nenhuma d�vida sobre a absoluta legalidade de todas as suas a��es. Fosse este um inqu�rito que corresse com um rito normal, com a preserva��o das garantias constitucionais, a Defesa poderia dizer que tem a convic��o de que o ex governador n�o seria sequer denunciado. Mas a postura pouco republicana do MP e a pris�o arbitr�ria e desnecess�ria preocupam a Defesa. Se cumprido o rito constitucional a Defesa tem tranquilidade da licitude de todos os atos do Marconi e isto ficar� provado ao final da investiga��o."