(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Anastasia critica Zema por declara��o sobre pessoas com defici�ncia; advers�rio rebate

O tucano exibiu em programa eleitoral entrevista em que Zema reprova cota para pessoas com defici�ncia em empresas. Candidato do Novo diz que estado n�o investe na forma��o "dessas pessoas com necessidades especiais"


postado em 14/10/2018 13:21 / atualizado em 15/10/2018 12:04

(foto: Túlio Santos e Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: T�lio Santos e Marcos Vieira/EM/D.A Press)

O clima voltou a esquentar entre os dois candidatos ao Governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB) e Romeu Zema (Novo). Focado no segundo turno na estrat�gia de campanha de comparar as propostas das duas chapas concorrentes, Anastasia reservou em sua propaganda eleitoral tempo para reproduzir entrevista de Zema a uma r�dio em que o empres�rio reprova a legisla��o que obriga as empresas a contratarem pessoas com defici�ncia.

Em resposta � Anastasia, Zema fez neste domingo nova declara��o sobre o assunto e atribuiu o n�o cumprimento da cota � falta de forma��o “dessas pessoas com necessidades especiais” e que o advers�rio, quando governador, “reduziu investimentos em escolas para portadores de necessidades especiais e institui��es parceiras como a Apae”.

Apesar da declara��o do candidato � r�dio, sugerindo que revisar� a norma, a lei que estabelece cotas para pessoas com defici�ncia � federal e n�o pode ser alterada pelo governo do estado

A lei federal nº 8.213/1991 estabelece que empresas com 100 ou mais empregados s�o obrigados a preencher de 2% a 5% dos cargos para pessoas reabilitadas ou com alguma defici�ncia. Esse percentual aumenta progressivamente conforme o n�mero de funcion�rios, at� o percentual m�nimo de 5% para empresas com mais de 1 mil empregados.

Antes de exibir a entrevista do advers�rio, Anastasia destacou que administrar um Estado n�o � “s� ver o lucro” e exige sensibilidade. “A administra��o p�blica � dif�cil, n�o � f�cil como administrar uma loja. Na administra��o p�blica, quem manda n�o � o gestor, � a lei”, explica. “Falta eu ainda dizer uma coisa muito importante, que � a sensibilidade. Porque um administrador frio, um administrador privado, que s� v� o lucro, n�o tem essa percep��o, n�o tem essa sensibilidade”, completa o tucano.

Em entrevista concedida � R�dio Incofid�ncia, reproduzida no programa de Anastasia, Zema responde que uma das primeiras leis que pretende mudar � a que diz respeito � contrata��o de pessoas com defici�ncia. “A lei que exige um percentual de pessoas portadoras de necessidades especiais no seu quadro, deficientes, 99% das empresas n�o conseguem cumprir”, afirmou Zema.

Ele d� exemplos. “Vamos pegar uma empresa de vigil�ncia armada, que toma conta de bancos e uma empresa de transporte. A primeira precisa de guarda a outra de motoristas. Voc� pode ter nessa fun��o alguma pessoa que tenha alguma defici�ncia visual? Algu�m que tenha alguma defici�ncia para poder andar?”, questiona.

A rep�rter contrap�e o candidato e diz ser poss�vel contratar motoristas cadeirantes. “Mas uma empresa de vigil�ncia, 90% do quadro dela � composto de vigilantes. Existem pessoas que realmente est�o na condi��o de deficientes e que querem trabalhar, mas n�o existem essas pessoas em quantidade suficiente para que as empresas as contratem”, disse.

Com 430 lojas de diversos segmentos, Romeu Zema j� disse que emprega em seu grupo empresarial mais de 5,5 mil funcion�rios. Pela legisla��o, ele teria que contratar pelo menos 275 pessoas reabilitadas ou com defici�ncia. A assessoria n�o informou quantos empregados do Grupo Zema se enquadram nesse perfil.

Dedicado neste domingo � grava��o de programa eleitoral, Zema divulgou nota em que afirma que sua declara��o � r�dio sobre “deficientes externa as dificuldades que os empreendedores t�m para empreender no Brasil”. Segundo o candidato do Novo, a legisla��o feita por pol�ticos “da velha pol�tica” n�o leva em conta a realidade de quem produz.

Ele critica que o Estado determina as cotas, mas n�o faz a inclus�o de pessoas com defici�ncia. “O que gera uma dificuldade na forma��o educacional e profissional dessas pessoas com necessidades especiais. Basta ver o sucateamento e a redu��o de investimentos durante a gest�o do meu advers�rio em escolas para portadores de necessidades especiais e institui��es parceiras como a Apae”, informa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)