
Um dos principais cabos eleitorais do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), o senador Magno Malta (PR) representou o presidenci�vel em reuni�o com o conselho de pastores da Igreja Batista Gets�mani, no Bairro Dona Clara, em Belo Horizonte, na manh� desta segunda-feira (15). Ap�s agenda com Antonio Anastasia (PSDB) e Romeu Zema (Novo), o parlamentar, que foi derrotado nas urnas na tentativa de conquistar mais um mandato fez um discurso contra o PT e as pol�ticas que atribuiu ao partido, como o chamado kit gay.
Sem trazer o apoio de Bolsonaro a qualquer dos candidatos que disputam o segundo turno no estado, definiu: “N�o estamos preocupados se Minas vai voltar a ter obras, queremos fam�lia”, disse.
Malta chorou e fez uma esp�cie de prega��o aos pastores mineiros. Disse que, h� cerca de 6 anos conheceu Bolsonaro em meio � mobiliza��o dos evang�licos contra o kit gay, que seriam livros did�ticos sobre a diversidade sexual a serem distribu�dos nas escolas. Malta disse ter tido acesso a um DVD que seria um “doutorado em pornografia” e, diante disso, foi criada a frente parlamentar da fam�lia, para a qual foram convidados “at� ateus” que acreditam na configura��o familiar com “macho e f�mea”. “O kit gay foi arquivado por medo”, disse.
O senador causou como��o ao dizer que o esfaqueamento de Bolsonaro em um ato de campanha em Juiz de Fora foi “dentro da vontade de Deus”. Segundo explicou Malta, o ato mostrou coisas ao pa�s. Na leitura do cabo eleitoral de Bolsonaro, o candidato que era considerado violento levou uma facada e, seus aliados n�o mataram o agressor e a pol�cia tamb�m mostrou ser correta ao entregar Ad�lio Bispo � Justi�a. “Deus quis mostrar a fal�cia. Quem mata n�o � a arma, quem mata � o homem”, afirmou.
De acordo com Magno Malta, o diabo n�o conseguiu levar Bolsonaro porque Deus n�o permitiu. Se referindo aos advers�rios dele e, em especial aos petistas, o senador disse que � preciso “sepultar esses dem�nios do pa�s”. O aliado de Bolsonaro, que chegou a ser cotado para vice na chapa, disse que Minas Gerais costurou de volta a Constitui��o, ao n�o eleger a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que teve os direitos pol�ticos garantidos apesar do impeachment sofrido.
Al�m do kit gay, Malta falou de exposi��es recentes em museus de arte que seriam est�mulo ao estupro e profanariam imagens religiosas. Segundo ele, essa “�ltima cartada” conseguiu unir os religiosos. O senador pediu aos pastores para levarem a mensagem aos fi�is de que o bolsa-fam�lia n�o vai acabar e que, a partir de janeiro de 2019, quem ganha at� 5 sal�rios-m�nimos n�o vai pagar imposto de renda. Malta afirmou que, se Bolsonaro for eleito, o Brasil levar� a embaixada do Brasil em Israel a Jerusal�m.
O emiss�rio de Bolsonaro lembrou o candidato derrotado Cabo Daciolo (Patriota) e disse que, se o presidenci�vel do PSL for eleito, e sepultar o PT, “diremos Gl�ria a Deus”.