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Estado de Minas POL�TICA

Marun recomenda voto em Bolsonaro: meu pensamento tem mais afinidade com ele

Ministro informou que, no primeiro turno, apoiou a candidatura de Henrique Meirelles, o candidato do MDB, seu partido


postado em 15/10/2018 17:42 / atualizado em 15/10/2018 18:46

(foto: / AFP / EVARISTO SA )
(foto: / AFP / EVARISTO SA )

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta segunda-feira, 15, em entrevista no Pal�cio do Planalto, que tem "recomendado aos seus amigos" o voto no segundo turno no candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

"Mesmo discordando de algumas situa��es em rela��o �s palavras do candidato Bolsonaro, eu entendo que o meu pensamento encontra mais sinergia com as suas coloca��es", declarou ele, listando a pauta em comum.

"Ele defende valoriza��o da fam�lia, o combate duro � viol�ncia, votou pelo impeachment como eu, pela redu��o da maioridade penal. Ou seja, existe uma maior proximidade ou uma menor dist�ncia entre nossos pensamentos e com a pauta do nosso governo", comentou ele, ressalvando que n�o vai fazer campanha para o deputado.

"N�o pleiteio nenhum espa�o, mas recomendo aos amigos que me perguntam o voto no 17", apontou ele, negando que esse "apoio" possa atrapalhar do l�der das pesquisas, j� que integra o impopular governo Temer. "S� recomendo aos amigos", reiterou, ap�s confessar ainda que nunca votou em Michel Temer, vice da petista Dilma Rousseff.

No primeiro turno em 2018, o ministro informou que apoiou a candidatura de Henrique Meirelles, o candidato do MDB, seu partido. Mas n�o deixou de criticar o ex-ministro da Fazenda por n�o ter defendido o governo Michel Temer durante a sua campanha. Segundo Marun, que na verdade n�o votou no primeiro turno, porque estava em Bras�lia e seu t�tulo � de Mato Grosso do Sul, "Meirelles foi pouco combativo, pouco governo".

E ironizou: "poderia ter sido um pouco mais (governo). Talvez tivesse recebido mais votos". Meirelles terminou em s�timo lugar na corrida eleitoral, com 1,2% dos votos, ficando atr�s at� mesmo do Cabo Daciolo, do Patriota, que obteve 1,26% dos votos.

O ministro Marun falou que "seu voto sempre foi aberto" e que n�o tinha "o menor problema" em dizer quem apoiou nas �ltimas elei��es. Ao listar os seus candidatos, acabou "confessando" que nunca votou na candidata do PT, Dilma Rousseff, nem em 2010 e nem em 2014, o que significava que nunca votou no vice Michel Temer, que era do ent�o PMDB, o seu partido.

Justificou que votou nos tucanos Jos� Serra e A�cio Neves, nestas duas elei��es, por quest�es regionais. Marun chegou a confidenciar que, no primeiro turno de 2014, por orienta��o partid�ria, votou at� em Marina Silva, j� que, no seu Estado, o MDB apoiava Eduardo Campos, do PSB, que morreu em um acidente a�reo, abrindo a vaga para Marina Silva.

Marun contou ainda que nunca votou em Fernando Collor de Mello ou em Fernando Henrique Cardoso. Mas que, em 1994, votou a favor do petista Luiz In�cio Lula da Silva.

Ao comentar que nunca votou em Temer, por conta de quest�es regionais, onde o MDB era contra o PT, Marun disse que, depois de um tempo, acabou em algumas ocasi�es, votando com o governo.

Segundo ele, a certa altura, o ent�o vice-presidente o chamou para conversar para convenc�-lo a votar com o governo, justificando que o seu partido estava no governo. Mas Marun ressaltou que depois apoiou a CPI da Petrobras e o impeachment de Dilma.

Marun, no governo Temer, no entanto, tornou-se um dos seus mais fi�is escudeiros, quando estava no Congresso e, depois, no Planalto, como ministro-chefe da Secretaria de Governo.


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