
Procurada pela reportagem, a campanha de Bolsonaro e a AM4 Inform�tica n�o haviam se manifestado at� a publica��o deste texto.
Na �ltima segunda-feira, 15, Bolsonaro visitou por cerca de duas horas a sede do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope), no Rio de Janeiro. Na ocasi�o, disse que "quem vai mandar no Brasil, ser�o os capit�es" e tirou fotos com policiais militares.
A coliga��o de Fernando Haddad acusa o advers�rio de utilizar o espa�o p�blico para a veicula��o de propaganda eleitoral, o que violaria o C�digo Eleitoral.
O artigo 377 do C�digo Eleitoral prev� que o "servi�o de qualquer reparti��o, federal, estadual, municipal, autarquia, funda��o do Estado, sociedade de economia mista, entidade mantida ou subvencionada pelo poder p�blico, ou que realiza contrato com este, inclusive o respectivo pr�dio e suas depend�ncias n�o poder� ser utilizado para beneficiar partido ou organiza��o de car�ter pol�tico".
Estrat�gia digital
Em outro pedido, a coliga��o de Fernando Haddad afirma que tomou conhecimento pela imprensa de que a campanha de Bolsonaro mobilizou seguidores para tentar reverter epis�dios negativos por meio da distribui��o via WhatsApp de conte�do favor�vel ao candidato do PSL.
"� fato p�blico e not�rio que a dissemina��o de publica��es que degradam, a partir de informa��es falsas, o candidato Fernando Haddad, a candidata Manuela D'�vila e a coliga��o 'O Povo Feliz de Novo' � intensa, danosa e recorrente", alega a coliga��o de Haddad.
Para a campanha de Haddad, "tudo leva a crer que a empresa de estrat�gia digital, bem como a campanha da coliga��o 'Brasil acima de tudo, Deus acima de todos', pode ter envolvimento nessa rede de produ��o e circula��o de not�cias falsas".
A coliga��o de Haddad alega que a investiga��o � importante para evitar o desequil�brio do pleito e o abuso do poder econ�mico, "uma vez que tal pr�tica tem potencial suficiente a comprometer o equil�brio do pleito eleitoral de 2018".