

O presidenci�vel citou a corrup��o nos governos dos ex-presidente Lula e Dilma. “Essa hist�ria de o fantoche de corrupto admitir erros do seu partido � pra boi dormir. A corrup��o nos governos Lula/Dilma n�o era caso isolado, era regra para governar. Por isso est�o presos presidente, tesoureiros, ministros, marqueteiros etc.”, afirmou o capit�o reformado.
Haddad respondeu ao post convocando o militar para um debate cara a cara. “Tuitar e fazer live � f�cil, deputado. Vamos debater frente a frente, com educa��o, em uma enfermaria se precisar. O povo quer ver voc� aparecer na entrevista de emprego”, escreveu o ex-prefeito de S�o Paulo.
Bolsonaro subiu o tom atacando o ex-presidente Lula e chamando Haddad de “Andrade”, em refer�ncia ao fato de o nome do petista ser pouco conhecido pelo Brasil no in�cio da elei��o. “Senhor Andrade, quem conversa com poste � b�bado. Existe um que est� preso por corrup��o e voc� vai toda semana na cadeia visit�-lo intimamente al�m de receber ordens! Cuidado que pelo desenrolar das not�cias voc� pode ser o pr�ximo!”, afirmou o candidato do PSL.
Na sequ�ncia, Haddad respondeu o candidato do PSL com uma foto de um palco projetado para um debate na televis�o escreveu: “Te espero aqui, deputado.”
O capit�o reformado se recupera de uma facada e cancelou a participa��o nos debates eleitorais do segundo turno, alegando que aguarda libera��o m�dica para avaliar se participa ou n�o dos programas. Ele afirmou, no entanto, que mesmo liberado, vai analisar estrategicamente se � interessante para ele participar de encontros com Haddad antes da elei��o. O militar chegou a dizer que s� aceitaria ir a um debate “sem interfer�ncia de terceiros” e chegou a propor um debate na rua, com a presen�a de jornalistas.
FOGO AMIGO A campanha de Fernando Haddad sofreu um rev�s com a fala de um tradicional aliado do PT, o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), irm�o do ex-presidenci�vel Ciro Gomes (PDT) –, que na segunda-feira se envolveu em uma discuss�o com militantes do PT ao cobrar um ‘mea culpa’ do partido. Ap�s elogiar Haddad, Cid Gomes afirmou em evento em Fortaleza que membros do PT “t�m de pedir desculpas, t�m de ter humildade, e reconhecer que fizeram muita besteira”. Ele foi vaiado pela milit�ncia, que o interrompeu aos gritos de “ol�, ol�, ol�, ol�, Lula, Lula”. “Lula t� preso, � babaca. Babaca, babaca. Isso � o PT. E o PT deste jeito merece perder”, disse o ex-governador do Cear� e ex-ministro da Educa��o.
Ontem, em entrevista � R�dio Jornal Meio Norte, do Piau�, o presidenci�vel petista disse ainda esperar o apoio de Cid. “Vamos ter o Cid dando uma declara��o expl�cita sobre a minha candidatura porque ele sabe o risco do (Jair) Bolsonaro ser presidente”, disse Haddad. Questionado sobre se espera o apoio tamb�m de Ciro Gomes, que conquistou 13,3 milh�es de votos no primeiro turno, o petista afirmou crer que “estes dois grandes brasileiros assumam a responsabilidade com o Pa�s”.
Em um sinal de afago aos irm�os, Haddad citou v�rias vezes o Cear� como exemplo de pol�tica p�blica nas �reas de educa��o. “Tem cidades do Sul e do Sudeste copiando exemplos do Cear�”, afirmou, em uma das passagens.
REP�DIO Antes do embate com Haddad, Bolsonaro usou as redes ontem para repudiar o apoio de David Duke, ex-l�der da Ku Klux Klan, grupo racista que j� cometeu diversos assassinatos nos Estados Unidos. “Recuso qualquer tipo de apoio vindo de grupos supremacistas. Sugiro que, por coer�ncia, apoiem o candidato da esquerda, que adora segregar a sociedade. Explorar isso para influenciar uma elei��o no Brasil � uma grande burrice! � desconhecer o povo brasileiro, que � miscigenado”, escreveu o candidato do PSL.
Ao falar de Bolsonaro em seu programa de r�dio no dia 9, o ex-l�der da KKK comemorou o fato de o candidato ser um nacionalista: “Ele soa como n�s”. Em seu coment�rio, Duke come�a dizendo que movimentos nacionalistas t�m se espalhado pelo mundo “at� em pa�ses que voc� nunca pensou”. “Ele � um descendente europeu. Ele se parece com qualquer homem branco na Am�rica, em Portugal, Espanha ou Alemanha e Fran�a ou Reino Unido. Ele est� falando sobre o desastre demogr�fico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”, disse Duke.