
Questionado sobre a opini�o que tinha em rela��o ao juiz Moro, respons�vel pela Lava Jato e pela condena��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso desde 7 de abril em Curitiba.
"Acho que, em geral, ele (Moro) ajudou. Em rela��o � senten�a do Lula eu acho que tem um erro que vai ser corrigido pelos tribunais superiores porque ele n�o apresentou provas contra o presidente. Mas, em geral, eu acho que o S�rgio Moro fez um bom trabalho, embora eu acho que ele tenha soltado muito precocemente os empres�rios e liberado dinheiro roubado para estes empres�rios usufru�rem a vida. Ent�o, no geral, o saldo � positivo, mas h� reparos a fazer", afirmou Haddad.
O candidato disse tamb�m que citados na Lava Jato devem pagar por erros se forem condenados em �ltima inst�ncia.
O petista tamb�m fez cr�ticas � gest�o econ�mica de Dilma Rousseff. De acordo com ele, nos �ltimos dois anos do governo dela houve um "erro grave" com desonera��es. "N�s vamos elimin�-las", afirmou.
"Tem dois per�odos. O per�odo que eu vivi no governo federal foi o que n�s criamos 20 milh�es de empregos em 12 anos. Eu acho que nos �ltimos dois anos do governo Dilma houve um erro grave. N�s desoneramos as empresas pensando que elas iriam gerar postos de trabalho. E isso n�o aconteceu. N�s vamos eliminar as desonera��es para equilibrar as contas p�blicas", comentou o candidato.
Sobre as alian�as neste segundo turno, Haddad minimizou as cr�ticas do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) na segunda-feira e ressaltou que ele gravou um v�deo apoiando-o hoje. O petista disse ainda que quer reunir em torno de si as pessoas que representa a esperan�a.
O candidato buscou mais uma vez construir pontes com FHC, minimizando a falta de apoio p�blico do ex-presidente a ele. "O presidente Fernando Henrique est� numa saia-justa porque alguns dos candidatos ao governo do Estado n�o me apoiam. Ele � meu... N�o diria amigo, mas � uma pessoa com quem eu mantenho rela��o antiga, muito cordial e respeitosa. E � rec�proco", disse.
Haddad disse ainda reunir o apoio de pessoas que lutaram contra a ditadura militar e a tortura. "Muitos ministros do FHC est�o me apoiando. Jos� Carlos Dias, por exemplo, um nome consagrado na advocacia nacional assinou um manifesto em favor da minha candidatura e contra o retrocesso", disse.