
� R�dio Globo, ao ser questionado sobre o que achava da elei��o sem a presen�a de Lula, Haddad afirmou que � "um erro".
O petista falou da tentativa de forma��o da chamada "frente democr�tica" em apoio a ele neste segundo turno, contra as propostas do concorrente Jair Bolsonaro (PSL). "Minha expectativa � que toda a frente progressista estivesse unida, com todos os partidos. O que a gente v� agora � que os movimentos sociais nos apoiam. Esta frente � mais de movimentos sociais que de partidos", afirmou.
Haddad tamb�m buscou fazer afagos em concorrentes do primeiro turno, como Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).
Ele afirmou que preferiria concorrer com qualquer um deles que com Bolsonaro, pela chance de um debate de projetos para o Pa�s. O petista afirmou tamb�m que a diminui��o do tamanho do PSDB na elei��o "at� me chateia" e que � "parceiro" de Ciro e do irm�o dele, Cid, que na segunda-feira fez cr�ticas � falta de mea culpa do PT. "Ajudei muito o Cear� quando fui ministro da Educa��o", disse.
Ao comentar as declara��es do senador eleito Jaques Wagner (PT-BA), que afirmou no come�o da semana que o apoio a Ciro era a melhor estrat�gia para vencer a elei��o, Haddad minimizou. "O que o Jaques Wagner n�o falou � que no come�o do ano eu procurei o Ciro para uma chapa", disse.
Haddad atribuiu ainda � economia o desempenho ruim do PT em elei��es estaduais e para o Senado. "O sul e o sudeste vivem uma crise econ�mica maior, e isso significa menor apoio para gente. O nordeste, que segue crescendo e que cresceu bastante nos anos petistas, nos deu importantes vit�rias", afirmou.